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Após seis meses no cargo, Allardyce deixa o comando do Everton

Marco Silva, ex-Watford e Hull City, é o mais cotado para assumir o time de Liverpool

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Por Redação
Atualização:

O técnico Sam Allardyce foi demitido nesta quarta-feira do Everton depois da sua aposta em um futebol pragmático se mostrar impopular entre os torcedores, embora tenha ajudado o clube a se manter na elite do futebol inglês.

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Anunciado como técnico do Everton em 30 de novembro de 2017, Allardyce havia assinado um contrato por 18 meses. E o treinador tirou o time da zona de rebaixamento, o levando a terminar o Campeonato Inglês na oitava posição no domingo.

Sam Allardyce, técnico "bombeiro" na Inglaterra Foto: Geoff Caddick / AFP

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"Sam foi trazido em um momento desafiador na temporada passada para nos dar alguma estabilidade e estamos gratos a ele por ter feito isso", disse Denise Barrett Baxendale, o novo executivo-chefe do Everton. "No entanto, tomamos a decisão de que, como parte de nosso plano de longo prazo, contratar um novo técnico neste verão (europeu) e iniciaremos este processo (de busca por uma substituto) imediatamente."

A imprensa britânica informou que Marco Silva, que comandou Hull e Watford no Campeonato Inglês nas últimas duas temporadas, poderia assumir o time. O Everton, inclusive, tentou tirar Silva do Watford antes de contratar Allardyce como substituto para o despedido Ronald Koeman. O Watford apresentou uma queixa à Premier League sobre a conduta do Everton na tentativa de trazer Silva, que deixou o Watford em janeiro.

Nesta quarta-feira, Allardyce poderia estar convocando a Inglaterra para a Copa do Mundo, mas acabou mesmo sendo demitido de outro clube do país. Ele foi anunciado como técnico da seleção após a Eurocopa de 2016, mas ficou apenas 67 dias no cargo, caindo após ser gravado fazendo declarações sobre uma forma de burlar as regras de transferência no futebol inglês.

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Desde então, ele guiou o Crystal Palace e agora o Everton a terminar de modo seguro o Campeonato Inglês após correrem risco de rebaixamento, confirmando o seu status de "bombeiro" para clubes em dificuldades. Isso foi, porém, insuficiente para mantê-lo no time de Liverpool para a próxima temporada.

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