Publicidade

Ataíde promete 'engenharia financeira' para manter Pato

Dirigente do São Paulo quer contratar atacante para o próximo ano

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, prometeu lutar para encontrar uma solução financeira para fazer o clube conseguir continuar com o atacante Alexandre Pato na próxima temporada. Em entrevista para a rádio Bandeirantes, o dirigente afirmou que a diretoria vai estudar como conseguir dinheiro para bancar a contratação efetiva do jogador, que pertence ao Corinthians.

A missão de contratar o jogador terá além de Ataíde, o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o gerente executivo de futebol, Gustavo de Oliveira. O contrato de empréstimo do atacante termina ao fim do ano. "Queremos continuar com o Pato. Faremos de tudo por isso. Embora o Leco (presidente) tenha dito que seja difícil encontrar uma engenharia, esse é um desafio que eu e o Gustavo temos", disse o dirigente em entrevista nesta terça-feira.

No irregular São Paulo, Pato é a exceção e vive ótima fase Foto: Érico Leonan/Divulgação

PUBLICIDADE

O goleador do São Paulo nesta temporada tem valor de compra fixado em R$ 25 milhões, montante considerado "astronômico" pelo próprio Ataíde. Pato tem despertado o interesse de clubes europeus, mas até o momento não tem nada definido e pode ainda retornar ao Corinthians para cumprir o restante do contrato.

Ataíde evitou falar da possibilidade de contratar Diego Lugano, ao dizer que o zagueiro é um assunto a ser estudado em dezembro. Outra mudança no clube pelo menos por enquanto está descartada. O dirigente não pretende tirar o técnico Doriva. "Está fazendo um bom trabalho. Entrou em um momento de fogo, com mudança na presidência. Ele tem um estilo diferente do Osorio. É nosso técnico e provavelmente continuará no ano que vem. Queremos que faça um bom Brasileiro. O principal é ir para a Libertadores", comentou.

O vice de futebol deu detalhes ainda sobre a saída do antecessor de Doriva, Juan Carlos Osorio. Segundo Ataíde, o colombiano só saiu porque teve problemas com o ex-presidente Carlos Miguel Aidar. Caso contrário, poderia ainda estar no São Paulo. "Ele não queria ir para a seleção mexicana, usou isso como muleta para suas decisões. Ele queria ficar no São Paulo, mas aconteceram alguns atritos que impediram que ele continuasse aqui com o Aidar à frente do São Paulo".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.