Após anunciar sua aposentadoria da seleção da Argentina, no dia 26 de julho, no calor da perda da Copa América Centenário para o Chile, o craque entra em campo nesta quinta-feira, às 20h30, para defender o seu país contra o Uruguai, em Mendoza, pelas Eliminatórias para a Copa. Messi não ficou de fora da seleção sequer uma partida oficial.
A desistência de abrir mão de atuar pela Argentina foi oficializada em 12 de agosto, quando Messi apareceu na lista do técnico Edgardo Bauza. O ex-treinador do São Paulo, que faz sua estreia no lugar de Gerardo Martino, se encontrou com o jogador em Barcelona e demoveu-o da decisão de não jogar mais pela seleção de seu país.
O estreante aposta no craque para começar com o pé direito contra o líder das Eliminatórias. A escolha de Bauza para comandar a Argentina não foi uma unanimidade, principalmente por ele ser considerado um treinador defensivo.
Ofensivo. Para o primeiro jogo, porém, ele aposta em uma formação ofensiva para encarar o Uruguai, com uma linha de três meias (Messi, Dybala e Di María) e um atacante (Pratto). O meio de campo ainda terá Mascherano e Biglia, responsáveis pela proteção da defesa.
“A princípio, gostaria de jogar assim”, comentou Bauza. “Podemos começar assim e depois passar para o 4-4-2. Se há algo que me agrada nas minhas equipes é que tenham dois ou três sistemas”, completou.
A participação de Messi chegou a ficar ameaçada. O jogador sofreu uma contusão no músculo adutor da coxa esquerda pelo Barcelona e, segundo o treinador, se apresentou à seleção, mesmo com o pedido do clube para não fazê-lo. Os médicos do time catalão, no entanto, negaram que tenham feito o veto, informando apenas que pediram para o argentino ter cuidado.
A presença do craque fez os cambistas lucrarem bastante, já que o preço para revenda subiu assim que Messi foi convocado. O estádio de Mendoza tem capacidade para 40 mil pessoas.
Completam a rodada nesta quinta-feira: Bolívia x Peru, Colômbia x Venezuela e Paraguai x Chile.