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Beisebol nega riscos em ter jogos em região de desastre nuclear na Olimpíada

Japão quer levar os jogos para Fukushima como uma demonstração de sua reconstrução após os incidentes de 2011

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Por Redação
Atualização:

A sugestão de levar as partidas de beisebol e softbol dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, para a cidade de Fukushima, a quase 300 km de distância da capital japonesa, assustou muita gente. Afinal, lá aconteceu o segundo maior desastre nuclear da história, em 2011, em consequência do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão. Ninguém morreu por exposição à radiação, mas a água e o solo foram contaminados.

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Nesta sexta-feira, entretanto, o presidente da Confederação Mundial de Beisebol e Softbol (WBSC, na sigla em inglês), Riccardo Fraccari, defendeu a opção e disse que não há riscos à saúde de atletas e torcedores.

"A partir dos dados que eu recebi, a situação não é perigosa em Fukushima. A situação é boa agora, então eu não acho que não teremos qualquer tipo de problemas nesses próximos anos", comentou ele. Até porque a própria WBSC levou para Fukushima um torneio sub-15 este ano. Se não havia temores quanto a saúde de crianças em 2016, não há porque temer pelos adultos em 2020.

O Japão quer levar os jogos para Fukushima como uma demonstração de sua reconstrução após os incidentes de 2011. A decisão final sobre o local dos jogos de beisebol só será tomada em dezembro.

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