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Candidato à Fifa diz que pode ser suspenso por comitê de ética

Chung Mong-Joon acusa entidade de planejar queda da candidatura

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Por JEE HEUN KAHNG
Atualização:

O sul-coreano Chung Mong-Joon disse que pode ser suspenso por 15 anos pelo comitê de ética da Fifa, em uma tentativa de "sabotar" sua campanha à presidência da federação internacional de futebol, mas negou qualquer ação ilegal e prometeu continuar com sua candidatura. Em entrevista coletiva a jornalistas em Seul nesta terça-feira, Chung leu um comunicado de nove páginas sobre as acusações contra ele, as quais disse se tratar de um esquema para "impedi-lo de concorrer à presidência da Fifa". "A razão fundamental pela qual estou sendo alvo é que fui direto à estrutura de poder existente na Fifa", disse Chung. Por conta de regras de confidencialidade, o comitê de ética da Fifa não comentou sobre o caso de Chung e não houve resposta imediata aos comentários desta terça-feira.

Magnata Chung Mong-Joon acusou a Fifa de conspirar contra a sua candidatura Foto: EFE

Chung disse que foi acusado de violar seis artigos do Código de Ética da Fifa, os quais disse seram parte de seu "apoio" à candidatura sul-coreana para receber a Copa do Mundo de 2022 e sua proposta para iniciar o Fundo Global do Futebol. "O comitê de ética não está me acusando por ofensas criminais, e não está me acusando por 'suborno', 'corrupção', ou 'conflito de interesses'", disse. Chung disse que suas propostas para o início do Fundo Global do Futebol estavam de acordo com as regras da Fifa no momento e já foram investigadas e esclarecidas.

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