Cartórios argentinos recusam registro com o nome Messi em bebês

Usar sobrenomes como nome é proibido por lei no país do craque; fã consegue liberação especial em cartório da província de Rio Negro

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Por Redação
Atualização:

Não é fácil ser Messi. Nem mesmo levar o nome do maior craque argentino dos últimos tempos. Na Argentina, os cartórios da cidade natal do jogador proibiram pais de registrarem seus filhos com o nome do camisa 10 da seleção vice-campeã mundial. Após a Copa do Mundo, o chefe do Registro Civil da província de Santa Fe, Gonzalo Carrillo, precisou frear a "onda Messi".

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Um fã, entretanto, conseguiu registrar o filho com o nome do craque depois de pedir uma autorização especial ao Registro Civil da província de Rio Negro, ao sul do país. Com a liberação, Héctor Varela registrou o filho como Messi Daniel Varela. "Eu sou o pai de Messi", disse Varela, orgulhoso, em entrevista à Radio La red, da cidade de Neuquén.

Segundo Carrillo, usar sobrenomes como nome é proibido por lei na Argentina, pois existe a chance de confusão. Os primeiros nomes doa jogadores da seleção, porém, são escolhidos pelos pais. Estima-se que dois em cada dez bebês foram registrados com o nome dos craques nos meses de junho e julho, durante a Copa. 

Lionel ou Leonel, Angel, Gonzalo, Sergio e Javier foram os nomes mais escolhidos em homenagem a Messi, Di María, Higuain, Aguero e Mascherano, respectivamente. "Há muitos que colocaram Lionel Messi, mas Messi é mais forte", disse Héctor Varela.

Messi levou a Argentina à final da Copa do Mundo 2014 Foto: JF Diorio/Estadão
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