As três fazem parte do quadro da Fifa e neste ano já participaram de algumas atividades que visam qualificá-las para o Mundial – já estão entre pré-selecionadas para a competição.
No início de fevereiro, por exemplo, estiveram em um curso de cinco dias de atividades na Granja Comary, em Teresópolis, com instrutores físico e técnicos e psicóloga.
Logo em seguida, na segunda quinzena daquele mês, Edina e Neuza foram ao Algarve, em Portugal, convocadas para o Seminário de Preparação da Arbitragem para a Copa do Mundo da França.
Esta semana, o trio esteve em Águas de Lindoia, interior de São Paulo, participando de um curso da CBF para árbitros de elite, integrantes do quadro da Fifa – nesse caso, a atividade reuniu também integrantes do quadro masculino da entidade.
Periodicamente, a Comissão de Arbitragem da CBF envia à Fifa relatório sobre o desempenho da árbitra e de suas auxiliares. “A Edina está cotada para o Mundial Feminino. Ela e as assistentes estão buscando o aprimoramento constante. Recentemente, eu assisti a um jogo da Edina (Coritiba e Grêmio, pelo Brasileiro Sub-20) e vi que teve um avanço muito importante’’, diz o coronel Marcos Marinho, chefe da arbitragem da entidade brasileira.
Aos 37 anos, Edina acredita que o trio conseguirá, sim, ser indicado para a Copa do Mundo – a definição deverá sair no próximo ano. "Se Deus abençoar, a gente vai sim. Estamos tendo um excelente apoio da CBF. Eles estão preparando a gente, eu a Neuza e a Tatiane, nos dando um suporte muito grande para a gente chegar a esse objetivo maior", disse.
Além da paranaense Edina, o Brasil tem atualmente outras três árbitras no quadro da Fifa. A pernambucana Deborah Cecília Correa, a paulista Regildênia Holanda de Moura e a carioca Rejane Caetano da Silva.