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CBF tenta colocar Caboclo como presidente da entidade e Andrés diz: 'É golpe!'

Entidade marca reunião nesta quinta para tentar coletar assinaturas que garantam a candidatura do diretor executivo

Por Daniel Batista
Atualização:

A diretoria da Confederação Brasileira de Futebol tenta acelerar o processo para colocar Rogério Caboclo como sucessor de Marco Polo Del Nero na presidência da CBF. A cúpula da CBF realiza uma reunião nesta quinta-feira com representantes das federações para tentar coletar assinaturas que viabilizem o nome do atual diretor executivo de gestão para assumir o pleito.

Caso realmente consiga colocar Caboclo no cargo, a CBF deve comprar briga com os clubes, que não apoiam Cabloco para o cargo. "Pelo que fiquei sabendo, ele (Del Nero) está chamando os presidentes das federações e pegando assinaturas para fazer a antecipação da eleição. Isso é absurdo, é golpe, sem a participação dos clubes o futebol vai ter um problema muito grave nas próximas semanas",  protestou o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. 

Rogério Caboclo. Foto: Divulgação/CBF

"Não fomos avisados de nada e fiquei sabendo pela imprensa. Isso é golpe baixo", completou o dirigente corintiano, revoltado com a informação. A CBF, porém, não confirma a realização da reunião. 

Del Nero está suspenso pela Fifa até o dia 15 de março e a punição pode ser prorrogada até  o dia 30 de abril. Nos bastidores, a CBF dá como certa que o dirigente não conseguirá voltar ao cargo, por isso quer antecipar as eleições para que um novo presidente assuma o comando da entidade e tente, o quanto antes, estabelecer um equilíbrio. Para que Caboclo possa formalizar sua candidatura é preciso a assinatura de oito federações e cinco clubes.

Desde março do ano passado, quem decide a eleição da CBF são as federações e não mais os clubes, que gostariam de ver Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da Federação Paulista, como mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro. O problema, porém, é que Del Nero quer Caboclo em seu lugar e as federações deverão seguir o que deseja o atual presidente. 

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