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Chile e Alemanha decidem título com escolas opostas de futebol

Criatividade dos sul-americanos desafia a organização dos europeus pela disputa da taça da Copa das Confederações

Foto do author Robson Morelli
Por Robson Morelli
Atualização:

A decisão deste domingo entre Alemanha e Chile encerra a Copa das Confederações em grande estilo. De um lado está a versatilidade do futebol sul-americano, com sua ginga, inspiração e entrega, como foi a seleção chilena neste teste da Fifa para a Copa de 2018. Do outro tem a temida bandeira dos campeões do mundo, um time jovem e que deixa boa impressão com futebol organizado, forte taticamente e ofensivo. A final de São Petersburgo, às 15h de Brasília, reúne duas escolas distintas.

O Chile sai na frente com a empolgação de sua torcida. De longe os chilenos (cerca de 12 mil) foram os mais animados, contagiando os russos em todas as cidades. O Zenit Arena tem capacidade para 68.134 pessoas.

Vidal, da seleção chilena Foto: Mladen Antonov/AFP

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A dedicação mostrada diante de Portugal será a mesma frente aos alemães. O Chile toca a bola do meio para trás à espera da penetração de seus homens de frente, Vargas, Alexis Sanchez ou o incansável Vidal, a inspiração do time. Os chilenos não perdem jogo sem suar a camisa. E ganharam nas defesas de Bravo, que pegou três pênaltis contra Portugal, um ponto favorável de desequilíbrio.

Há um fator, porém, que poderá tornar a disputa mais previsível. O cansaço. O Chile teve de correr 30 minutos a mais na prorrogação contra os portugueses e foi exposto ao desgaste mental dos pênaltis. A Alemanha jogou um dia depois do rival. Está menos descansada.

O Brasil ganhou a Copa das Confederações em 2013 e depois ficou pelo caminho no Mundial. O técnico da Alemanha sabe que o torneio não tem peso nem reflete condições para 2018. Por isso trouxe um time de meninos, cuja média de idade é de 24 anos. Todos têm talento, jogam nas categorias inferiores da seleção e estão na Rússia para cavar espaço. 

Draxler, do PSG, é o principal jogador da Alemanah Foto: Armando Babani/Efe

Contra os mexicanos, brilhou o faro de Goretzka, autor dos dois primeiros gols. Draxler, campeão no Brasil, comanda a molecada. Os chilenos terão de tomar cuidado com as arrancadas de Werner e a movimentação de Stindl. A Alemanha defende-se bem e sai com rapidez e inteligência. Usa o meio e as laterais, com passes esticados no chão, de pé em pé.

A Alemanha tenta confirmar sua soberania após 2014. Os chilenos correm para se juntar a Brasil e Argentina como maiores forças sul-americanas.

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FICHA TÉCNICA

CHILE X ALEMANHA

CHILE: Bravo; Isla, Medel, Jara e Beausejour; Marcelo Díaz, Hernandez, Aránguiz e Arturo Vidal; Alexis Sanchez e Vargas. Técnico: Juan Antonio Pizzi.

ALEMANHA: Ter Stegen; Kimmich, Rüdiger, Ginter e Jonas Hector; Henrichs, Rudy e Goretzka; Draxler, Werner e Stindl. Técnico: Joachim Löw.

Juiz: Mirolad Mazic (SER).

Local: Arena Zenit, em São Petersburgo.

Horário: 15h.

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TV: Band e SporTV.