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Com reservas, Cruzeiro sofre para bater ABC por 1 a 0 no Mineirão

Zagueiro Léo fez no fim e tornou-se o herói do triunfo sobre a equipe potiguar na primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil

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Atualização:

Com um time praticamente todo reserva, o Cruzeiro sofreu para vencer o ABC nesta quarta-feira e abrir vantagem nas quartas de final da Copa do Brasil. No Mineirão, o time da casa só conseguiu marcar o gol da vitória depois das entradas de Marcelo Moreno e Ricardo Goulart no segundo tempo. O zagueiro Léo foi o herói do triunfo sobre o rival da Série B.

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O resultado permitirá ao Cruzeiro jogar por um empate na partida da volta, no dia 15 de outubro, na Arena das Dunas, em Natal. Se balançar as redes, o time avançará à semifinal mesmo se perder, independentemente de qualquer placar. 

Líder disparado do Brasileirão, o Cruzeiro entrou em campo nesta quarta escalado com apenas três titulares: Fábio, Manoel e Egídio. O técnico Marcelo Oliveira poupou os demais por causa da sequência desgastante no Campeonato Brasileiro. Mas o time pouco rendeu na primeira etapa e só buscou o triunfo depois dos reforços de Moreno e Goulart. Com a dupla em campo, o Cruzeiro definiu o triunfo aos 33 minutos do segundo tempo, com gol de Léo.

Cruzeiro encontrou dificuldades na partida contra o ABC Foto: Washington Alves/Light Press

O JOGO

Com time desfigurado e sem entrosamento, o Cruzeiro teve mais dificuldade do que esperava para ameaçar a zaga do ABC no primeiro tempo. Grande favorito, o time mineiro cumpriu seu papel ao se impor em campo, buscar o ataque e adiantar a marcação. Mas não conseguia levar maior perigo ao gol de Camilo.

Só ameaçou em finalizações de longa distância, como a de Nilton, em cobrança de falta, para fora, aos 28. Cinco minutos depois, Willian Farias arriscou de longe e viu a bola desviar na zaga e quase surpreender o goleiro. Aos 37, Marlone segurou três marcadores e bateu de fora da área. Bola passou rente à trave direita de Camilo.

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Em uma rara variação no ataque, Nilton acertou lindo passe para Egídio. O lateral avançou pela esquerda, invadiu a área e bateu direto. O goleiro do ABC fez grande defesa, aos 17. Com pouca comunicação no ataque, Dagoberto e Borges ficaram devendo na primeira etapa, enquanto Willian esteve apagado em campo.

Na retranca, o ABC pouco ameaçou, mas não deixou de buscar o ataque, sempre em lances de contra-ataque. Na melhor oportunidade, Madson escapou pela direita, cruzou rasteiro e João Paulo, sem marcação, desperdiçou grande chance ao mandar longe do gol, aos 15 minutos.

O Cruzeiro voltou para o segundo tempo sem maiores mudanças em sua performance, apesar da troca de Egídio por Mayke na defesa. Preocupado, o técnico Marcelo Oliveira resolveu colocar mais dois titulares em campo. Ricardo Goulart entrou aos 15, enquanto Marcelo Moreno, artilheiro do Brasileirão, foi para o jogo aos 24.

A dupla entrou em campo justamente quando a torcida já mostrava sinais de irritação e o Cruzeiro começava a se desesperar no ataque. Desorganizado, arriscava de qualquer maneira, parando com facilidade na forte marcação do ABC.

Com Moreno e Goulart, as arquibancadas se acalmaram e o time passou a render mais. Mesmo assim, foi em lance de bola parada que o Cruzeiro matou a partida. Aos 33, Dagoberto cobrou escanteio e o zagueiro Léo surgiu entre a zaga do ABC para cabecear para as redes, confirmando o favoritismo dos anfitriões.

FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO 1 x 0 ABC-RN

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CRUZEIRO - Fábio; Ceará, Manoel, Léo, Egídio (Mayke); Willian Farias (Ricardo Goulart), Nilton, Marlone, Dagoberto; Borges (Marcelo Moreno) e Willian. Técnico: Marcelo Oliveira. 

ABC-RN - Camilo; Madson, Sueliton, Marlon, Samuel, Fábio Bahia, Daniel Amora, Xuxa, Patrick (Luciano Amaral); João Paulo (João Henrique), Rodrigo Silva (Beto). Técnico: Moacir Júnior.

GOL - Léo, aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Sueliton, João Paulo, Camilo, Dagoberto, Xuxa.

ÁRBITRO - Pablo dos Santos Alves (ES).

RENDA - R$ 406.115,00.

PÚBLICO - 12.522 pagantes (14.093 no total).

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LOCAL - Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

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