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Cruzeiro triunfa e é tetra com duas rodadas de antecedência

Vitória sobre o Goiás no Mineirão faz equipe conquistar o segundo Campeonato Brasileiro consecutivo, o quarto em sua história

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Por Redação
Atualização:

O Cruzeiro, mais uma vez, é o melhor time do Brasil. Neste domingo, com duas rodadas de antecedência, a equipe venceu o Goiás por 2 a 1 e garantiu o quarto título nacional de sua história. Uma conquista que premia não apenas a melhor campanha, o melhor ataque e a melhor defesa, mas também é resultado de uma maneira nova de administração do futebol. Hoje, a equipe celeste é o exemplo a ser seguido por outros times do País.

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Campeão em 1966, 2003, 2013 e neste ano, o Cruzeiro entrou em campo ontem debaixo de uma forte chuva que caiu durante todo o dia na capital mineira. A água transformou o gramado de Copa do Mundo do Mineirão, que ficou completamente encharcado - era difícil dominar a bola nas laterais do campo. Mesmo assim, não faltou vontade no jogo.

O Cruzeiro abriu o placar aos 13 minutos, do único jeito que um gol poderia ser feito naquelas condições climáticas - de cabeça. O lateral-direito Mayke aproveitou o lado menos alagado do campo e cruzou na cabeça de Ricardo Goulart, que desviou sem chance para o goleiro Renan. Explosão nas arquibancadas do Mineirão. 

Éverton Ribeiro marcou o gol que sacramentou o título celeste Foto: Paulo Fonseca/EFE

 

O gol não diminuiu o ímpeto cruzeirense, mas fez com que o Goiás saísse mais de sua defesa. Assim, aos 22 minutos, a equipe esmeraldina conseguiu uma falta pela esquerda do ataque. David levantou a bola na área, a zaga celeste falhou, e a bola sobrou para Samuel ajeitar o corpo e marcar um belo gol.
No intervalo da partida, os funcionários do Mineirão usavam rodos especiais para tentar diminuir a quantidade de água que existia no gramado. Logo após o reinício da partida, que chegava aos 10 minutos, o clima de suspense chegou ao estádio. O placar eletrônico mostrava que Boschilia havia feito o gol do São Paulo contra o Santos em Cuiabá - a combinação da vitória são-paulina com o empate cruzeirense não dava direito à festa antecipada.
Mas a angústia terminaria rapidamente. Sete minutos depois, Willian partiu pela esquerda e cruzou para Éverton Ribeiro cabecear e desempatar, colocando o Mineirão em festa.
O técnico Marcelo Oliveira foi, aos poucos, ‘trancando’ o time. E o goleiro Fábio, ídolo da torcida, apareceu. Com mais de 600 jogos pelo clube, ele fez pelo menos duas ótimas defesas - o último milagre veio aos 45 minutos do segundo tempo, com uma defesa à queima-roupa em chute de Erik, em lance invalidado por impedimento.
Depois do jogo, a torcida comemorava, mas os jogadores e o técnico Marcelo Oliveira celebraram mais timidamente. Afinal, a decisão da Copa do Brasil, na quarta, é o próximo objetivo.
Caso conquiste o torneio, o Cruzeiro pode chegar à segunda Tríplice Coroa, pois também garantiu o Mineiro. Para isso, terá de se superar mais uma vez e reverter a desvantagem contra seu maior rival, o Atlético-MG, que venceu o primeiro jogo por 2 a 0. É bom não duvidar, por que esse Cruzeiro já mostrou ser capaz de grandes feitos. 

FICHA TÉCNICA

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CRUZEIRO 2 x 1 GOIÁS

CRUZEIRO - Fábio; Mayke (Eurico), Léo, Bruno Rodrigo e Egídio; Henrique, Lucas Silva (Nilton), Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian; Marcelo Moreno (Júlio Baptista). Técnico: Marcelo Oliveira.

GOIÁS - Renan; Tiago Real, Jackson, Pedro Henrique e Felipe Saturnino (Lima); Amaral, Tiago Mendes, David (Wellington Jr.) e Ramon; Samuel e Erik. Técnico: Ricardo Drubscky.

GOLS - Ricardo Goulart, aos 13, e Samuel, aos 22 minutos do primeiro tempo; Everton Ribeiro, aos 17 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Henrique (Cruzeiro); Tiago Real (Goiás).

ÁRBITRO - Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC).

RENDA - R$ 3.609.142,00.

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PÚBLICO - 56.769 pagantes (57.129 no total).

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

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