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Decisão da CBF atende aos pedidos de ‘europeu’ à frente da seleção

Tite, novo comandante, fez estágios no Real Madrid e no Arsenal

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Foto do author Raphael Ramos
Por Raphael Ramos
Atualização:

A escolha de Tite como novo técnico da seleção brasileira atende aos pedidos de tanta gente que queria um “europeu” no cargo. Durante o seu ano sabático, em 2014, o treinador viajou para a Europa para se reciclar e, de volta ao Corinthians, passou a utilizar conceitos que aprendeu lá e agora vai levá-los à seleção.

O treinador fez estágios no Real Madrid e no Arsenal enquanto que seu filho e auxiliar técnico, Matheus, foi estudar no Barcelona. Tudo o que eles viram e observaram no exterior transformou o Corinthians no melhor time do Brasil em 2015 e pode salvar a seleção nas Eliminatórias.

Tite é o novo técnico da seleção brasileira Foto: Divulgação

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Tite gosta de dizer que não é “mágico nem criou a roda”. Alega que fez apenas adaptações no Corinthians campeão brasileiro de 2015. É justamente isso que a seleção está precisando neste momento. 

O treinador não tem vergonha de dizer que uma das suas inspirações é a Alemanha. Tite copiou o esquema 4-1-4-1 e o posicionamento de dois jogadores: Müller e Ozil. Ambos jogam abertos pelos lados do campo, mas com características distintas. Um é agressivo e vertical. O outro é construtor e criativo. No Corinthians de 2015, esses homens eram Malcom e Jadson. Na seleção serão Douglas Costa e William. 

Outra inspiração europeia de Tite é o Manchester City. Se no time inglês David Silva usa e abusa dos passes “cavadinha” aos atacantes, no Corinthians a orientação é para que Guilherme faça o mesmo. Na seleção, Ganso parece ser o jogador ideal para esse tipo de jogada.

Tite também importou de Barcelona para Itaquera um tipo de treinamento no qual titulares não podem deixar os reservas dar mais do que cinco toques na bola. Não estranhe se o Brasil fizer o mesmo contra o Equador, já na estreia de Tite.