Diego Souza, zaga, tabu... Veja os desafios de Aguirre no São Paulo

Após dois dias de folga, time volta aos trabalhos nesta manhã; próximo jogo será como visitante, condição em que treinador ainda não venceu

PUBLICIDADE

Por Renan Cacioli
Atualização:

Após dois dias de folga, o elenco do São Paulo retorna aos trabalhos na manhã desta quarta-feira, no CT da Barra Funda, com alguns problemas imediatos a serem resolvidos pelo técnico Diego Aguirre. O time volta a jogar no domingo, às 16h, contra o Fluminense, no Rio, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. E aí já reside a primeira adversidade para o uruguaio.

+ São Paulo prorroga contrato de Arboleda até 2022

+ Já virou rotina: saída de zagueiro escancara bagunça no São Paulo

PUBLICIDADE

+ Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Até aqui, a equipe não sabe o que é vencer como visitante sob o comando do treinador gringo. Dos cinco jogos longe do Morumbi, foram três derrotas e dois empates. Confira a lista abaixo:

22/4 - Ceará 0 x 0 São Paulo - Brasileirão 12/4 - Rosario Central 0 x 0 São Paulo - Sul-Americana 4/4 - Atlético-PR 2 x 1 São Paulo - Copa do Brasil 28/3 - Corinthians 1 x 0 São Paulo - Paulistão 17/3 - São Caetano 1 x 0 São Paulo - Paulistão

Aguirre conversa com jogadores durante treino Foto: Juca Pacheco/saopaulofc.net

Chama a atenção nessas partidas o baixíssimo poder ofensivo tricolor, que só marcou um gol e sofreu quatro. O que nos leva ao segundo abacaxi a ser descascado: arrumar a "casinha" diante do desfalque de Rodrigo Caio.

Publicidade

O zagueiro machucou o pé esquerdo no fim do confronto diante dos cearenses, domingo passado. A boa notícia foi que a lesão se mostrou menos grave do que o choro do jogador ainda no gramado do Castelão fazia crer. Sem afetar ligamentos, a torção vai tirá-lo de combate por, no mínimo, duas partidas.

Assim, Aguirre vai precisar decidir com ajuda dos treinos como montar sua linha defensiva durante a ausência do selecionável. Neste ano, o treinador já precisou se virar sem ele quando Tite o convocou para os amistosos contra Rússia e Alemanha, em março. Na ocasião, escalou o São Paulo com três zagueiros: Militão, Arboleda e Bruno Alves. Outra possibilidade seria armar o time no 4-3-3, como vem fazendo no decorrer de alguns jogos, posicionando Militão na lateral direita. Ele ainda tem Anderson Martins como opção no banco de reservas, caso adote um desenho tático alternativo.

Por fim, o comandante são-paulino terá de resolver o que fazer com Diego Souza. Preterido pelo treinador na formação titular dos últimos duelos, o jogador, que ainda não se achou no São Paulo, teve seu nome envolvido em uma suposta negociação com o Vasco na semana passada. Diante da repercussão negativa  – o clube paulista estaria abrindo mão de um atleta que lhe custou R$ 10 milhões após apenas três meses de uso –, a diretoria recuou. Raí, nome forte do futebol tricolor, foi quem decidiu defender o camisa 9 e pedir mais um voto de confiança a Aguirre, que terá de reiventar Diego Souza dentro do seu 11 inicial, ou, ao menos, torná-lo uma opção minimamente atraente vinda do banco.

Diego Souza ainda não mostrou a que veio no São Paulo Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.