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Dirigente de Bangladesh leva posto reservado à mulher da Ásia em Conselho da Fifa

Mahfuza Akhter superou a rival australiana Moya Dodd

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Por Redação
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Mahfuza Akhter, de Bangladesh, superou a rival australiana Moya Dodd na luta por um posto reservado para uma mulher da Ásia no Conselho da Fifa. Integrante do Comitê Executivo da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês), Akhter superou Dodd por 27 votos a 17 em pleito realizado nesta segunda-feira, em Manama, no Bahrein, durante congresso da entidade máxima do futebol mundial. Eleita com esta razoável margem de vantagem na votação, Akhter então assumiu o cargo de status entre os asiáticos na Fifa e se credenciou para ocupá-lo até 2019. Antes de a dirigente de Bangladesh vencer esta disputa, candidatas da Palestina (Susan R.A. Shalani) e da Coreia do Norte (Han Un-gyong) desistiram da eleição. Vale lembrar que Moya Dodd concorreu ao posto reservado a uma mulher da Ásia no Conselho da Fifa pelo fato de a Austrália hoje ser filiada à Confederação Asiática de Futebol - a seleção do país disputa, inclusive, as Eliminatórias do continente por uma vaga na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Já outros três dirigentes asiáticos que almejavam ocupar cadeiras no Conselho da Fifa foram confirmados nos cargos por aclamação. Foram eles: o chinês Zhang Jian, o filipino Mariano Varaneta e o sul-coreano Chung Mong-gyu. Antes também candidato a um destes postos, o presidente do Conselho Olímpico da Ásia, Ahmad Al Fahad Al Sabah, desistiu de concorrer depois de ter sido acusado por autoridades norte-americanas de cometer suborno em meio aos escândalos de corrupção que envolveram uma série de dirigentes da Fifa. Ele está entre os investigados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e nega ter cometido este tipo de crime.

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