Dodô defende Jair e faz apelo aos santistas: 'Precisamos de vocês'

Empate sem gols com o Real Garcilaso, na noite de quinta-feira, assegurou para o Santos o primeiro lugar da sua chave

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Por Redação
Atualização:

O empate por 0 a 0 com o Real Garcilaso, na noite de quinta-feira, assegurou para o Santos o primeiro lugar da sua chave na fase de grupos da Copa Libertadores, mas não trouxe tranquilidade ao time e ao técnico Jair Ventura. Na vazia Vila Belmiro, que recebeu pouco mais de 5 mil torcedores, o time deixou o campo sob vaias. Diante desse cenário, o lateral-esquerdo Dodô fez um apelo para que os santistas voltem a apoiar a equipe.

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"Temos procurado evoluir. Dentro do DNA Ofensivo, que temos buscado, queremos apoio do torcedor no momento ainda mais difícil da Libertadores. Precisamos muito deles. Foi triste hoje (quinta-feira), com o estádio vazio", disse Dodô, que relembrou a festa feita pela torcida no duelo com o Estudiantes, vencido por 2 a 0 em 24 de abril, e apontou que as vaias deixam as jovens promessas do elenco pressionadas.

Dodô, lateral esquerdo do Santos Foto: Ivan Storti / Santos FC

"Contra o Estudiantes, estava uma atmosfera fantástica, talvez tenha sido o melhor jogo no ano. E hoje, com menos gente, foi com atmosfera um pouco menos bonita. A mensagem que eu quero deixar é: precisaremos de vocês. Juntos podemos alcançar o objetivo de passar para as quartas de final. Os meninos têm sentido as vaias, então peço apoio. Juntos podemos passar, mas separados, será difícil. Os meninos têm ficado ansiosos com as vaias. E queremos deixar eles livres para fazer o jogo que o Santos merece", disse o lateral-esquerdo.

Além disso, Dodô saiu em defesa do treinador. Ele revelou que quando estava na Sampdoria, o seu último clube no futebol italiano, era orientado a adotar um estilo de jogo mais defensivo. E ele assegurou que a situação com Jair era a inversa, com os jogadores sendo incentivados a serem ofensivos e a também realizarem lances de efeito.

"Eu trabalhei na Sampdoria com um treinador que me fez crescer, dizia que eu tinha que ser menos brasileiro, menos bonito. Não estimulava o jogo plástico e bonito. E aqui no Brasil é o contrário. O Jair incentiva o Rodrygo e a todos para fazer lances plásticos. Eu mesmo protagonizei alguns. De fora, parece que ele tem cobrado para não fazermos, mas é o contrário. Na Itália, eu tinha que ser menos brasileiro possível e isso me deixava triste. Não jogava do jeito que queria, embora faça parte da adaptação. A mensagem que quero deixar é que temos sidos estimulados a fazer o jogo bonito, não queremos jogar feio", comentou.

Além disso, Dodô lembrou que o Santos alcançou os seus objetivos recentes, como a classificação às quartas de final da Copa do Brasil e a passagem de fase na liderança da sua chave na Libertadores. "Também estamos alcançando objetivos, mesmo com problemas financeiros e sem ser apontados como favoritos", afirmou.

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