Doria admite privatização, mas descarta mudança de nome no estádio do Pacaembu

'O estádio já tem um nome, que é Paulo Machado de Carvalho', diz o prefeito eleito

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Foto do author Pedro  Venceslau
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Por Pedro Venceslau e Adriana Fernandes
Atualização:

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, disse ao Estado nesta terça-feira que o estádio do Pacaembu continuará com o nome Paulo Machado de Carvalho, e não de patrocinadores, após ser entregue para a administração privada. A ideia do futuro prefeito é que a concessão dure entre 10 ou 15 anos.

"A priori não haverá mudança, porque o estádio já tem um nome, que é Paulo Machado de Carvalho. Vamos preservar. O que vai fazer a diferença é a publicidade no campo. Aquilo tem valor real com as transmissões na TV."

Estádio municipal perdeu espaço com as novas arenas de Corinthians e Palmeiras Foto: Eduardo Nicolau|Estadão

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Ainda segundo Doria, o campo será usado apenas para futebol, e não para outras finalidades como shows ou cultos religiosos. Ele acredita que a concessão vai atrair interessados apesar do Corinthians, São Paulo e Palmeiras já terem estádios próprios. "O Santos não quis até ontem, mas de repente pode querer. Não é preciso um time administrar o estádio. Pode ser uma empresa."

De acordo com o prefeito eleito, o Pacaembu representa, a cada quatro anos, R$ 40 milhões de despesa. "É um dinheiro substantivo. O programa de desestatização tem como primeiro fator a redução de despesas. O outro é a geração de receita", comentou.

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