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Em crise, Fifa assina contrato de patrocínio com empresa chinesa para o Mundial

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Por Redação
Atualização:

A Fifa assinou nesta quarta-feira um contrato de patrocínio de oito anos com a Alibaba E-Auto para o Mundial de Clubes, refletindo o vasto potencial de marketing da China, mesmo em um momento de crise na entidade, com a detenção e afastamento de vários dos seus dirigentes.O diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, anunciou o acordo nesta quarta com a marca fabricante de carros da empresa chinesa de comércio eletrônico Alibaba Group, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo. "A China não é um mercado que a Fifa ainda é forte", disse Weil. "A Fifa está especialmente olhando para o mercado para ajudar a desenvolver o futebol nesse mercado. A China não pode ser negligenciada, porque é um mercado enorme", completou. Com o acordo, a marca Alibaba E-Auto já será exposta nos estádios do torneio deste ano, que será realizado no Japão a partir desta quinta-feira, com a decisão marcada para 20 de dezembro. O Mundial de Clubes é disputado por sete clubes, sendo seis campeões continentais e um representante do país-sede. A edição deste ano tem o Barcelona, vencedor da Liga dos Campeões da Europa, e o River Plate, que levou o título da Copa Libertadores, como favoritos. O anúncio do acordo vem no momento em que a Fifa está preocupada com a sua capacidade de manter e atrair patrocinadores na sequência de um escândalo de corrupção envolvendo vários dos seus membros. "Seria errado para mim dizer sim, que não temos enfrentado dificuldades", afirmou Weil. "Você pode imaginar sobre esse períodos e as determinadas circunstâncias com o que está acontecendo na Fifa", acrescentou o dirigente, reconhecendo que a situação só deverá melhorar quando o comando da entidade mudar de mãos. "Não é fácil de vender. Nós estamos em discussões com diferentes empresas, mas também somos realistas para dizer que isso não vai mudar antes das reformas a serem aprovadas pelo Congresso e antes que um novo presidente seja eleito no dia 26 de fevereiro", concluiu o diretor de marketing da Fifa.

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