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EUA descartam problemas com entrada de estrangeiros no país na Copa de 2026

Relatório independente de direitos humanos atribuído à candidatura advertiu que 'poderia haver discriminação'

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Por Redação
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O governo dos Estados Unidos assegurou à Fifa que não haverá discriminação na entrada de viajantes no país na Copa do Mundo de 2026, caso a candidatura, que também conta com Canadá e o México, seja a escolhida para sediar a competição. + Trump ameaça países que não votarem pelos EUA na Copa + Cidades recusam 'Padrão Fifa' e abandonam Copa de 2026 A candidatura da América do Norte enfrenta questionamentos sobre o potencial impacto do desejo do presidente Donald Trump de implementar uma proibição de entrada no seu país de cidadãos de países muçulmanos.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

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Um relatório independente de direitos humanos atribuído à candidatura advertiu que "poderia haver discriminação em relação às restrições de viagens para cidadãos de certos estados".

O documento foi apresentado à Fifa em março como parte do material exigido das candidaturas, mas os Estados Unidos ofereceram novas garantias ao órgão regulador do futebol sobre o impacto das políticas de imigração na Copa do Mundo.

"Todos os atletas, dirigentes e torcedores elegíveis de todos os países do mundo poderão entrar nos Estados Unidos sem serem discriminados", disse o governo dos Estados Unidos em uma carta à Fifa.

O documento foi mencionado em um discurso em Bruxelas nesta terça-feira pelo presidente da Federação Mexicana de Futebol, Decio de María. "Nossos três governos forneceram as fortes garantias de que precisamos, incluindo que a entrada será segura, confiável e conveniente para todos jogadores e torcedores", disse, durante o congresso da Associação de Imprensa Esportiva.

Os três países da América do Norte têm Marrocos como rival na votação marcada para 13 de junho, no Congresso da Fifa e que envolverá 207 nações.