Ex-diretor do Corinthians, Rosenberg comemora 'naufrágio' do São Paulo

Economista ironizou a contratação de Rogério Ceni como treinador do rival

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Por Redação
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O economista Luis Paulo Rosenberg, que já foi vice-presidente e diretor de marketing do Corinthians, afirmou que o "naufrágio" do São Paulo é motivo de grande alegria e fez elogios ao Palmeiras, atual campeão brasileiro. Afastado do Corinthians desde 2012, Rosenberg tenta voltar ao cenário político do clube e reassumir a direção de marketing.

"Para o Corinthians é muito melhor que o Palmeiras esteja assim, porque o gosto que a nossa torcida tem de encontrar um adversário como eles é grande. Mas a gente curte o naufrágio do São Paulo, que era o exemplo. Para nós é motivo de grande alegria. A soberba do torcedor deles em relação aos maloqueiros é algo que machuca muito a gente", disse o dirigente à rádio Bradesco Esportes nesta terça-feira.

Economista ironizou a contratação de Rogério Ceni como treinador do rival Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians

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O idealizador do projeto que permitiu a contratação de Ronaldo Fenômeno também criticou a escolha de Rogério Ceni como técnico são-paulino. O ídolo do São Paulo foi alçado ao cargo de treinador depois de um ano de aposentadoria e já comanda a equipe nos Estados Unidos para a disputa da Florida Cup.

"Quando a gente vê que eles estão tentando transformar um goleiro calouro em técnico, com dois gringos, achando que vai salvar tudo... Vai ser muito divertido. Vai ser uma forma de a gente consolar as mágoas", afirmou.

Para o economista, o sucesso do novo treinador será uma surpresa. "Milagre existe. Mas se alguém me disser que você passa de goleiro a técnico de time de primeira linha sem treinar um pouco na Ferroviária, eu vou ficar muito surpreso", disse.

O ex-presidente Andrés Sanchez lidera um movimento para tentar pacificar a crise política no Corinthians com o retorno de figuras importantes dos bastidores. Entre elas estão ele próprio, que seria o superintendente de futebol, e Luis Paulo Rosenberg, que assumiria o comando da área de marketing. O presidente Roberto de Andrade é contrário à iniciativa.

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