O Grêmio chega na decisão do Mundial contra o Real Madrid tendo como ponto forte algo que quase todos os clubes tentam, mas poucos conseguem. A equipe gaúcha mescla juventude com boa dose de experiência sem gastar fortunas.
+ Mescla de 'refugo' e 'juventude' desafia o poderio do Real Madrid na final Um dos responsáveis pela montagem do elenco é também um ídolo da torcida, Valdir Espinosa. Até agosto, ele foi o coordenador técnico do Grêmio, clube pelo qual foi campeão mundial em 1983, como treinador. “Eu sempre estarei ligado ao Grêmio e a minha torcida é eterna pelo clube gaúcho. Mas é claro que ter participado da formação deste time me dá uma alegria maior”, contou o dirigente, que garante ainda não ter encerrado a carreira como técnico.
A base da equipe foi criada em 2016. Neste ano, chegaram quatro atletas que deverão ser titulares hoje: Cortez, Michel, Fernandinho e Barrios. Tudo sem gastar grandes cifras. O jogador mais caro é justamente quem se formou e se valorizou lá dentro, caso de Luan, cobiçado por diversas equipes da Europa e que pode sair em breve do time. Espinosa lembra que a diretoria decidiu fazer apostas em garotos que pareciam promissores, como Michel, e atletas mais experientes que estavam em baixa, como Cortez. Dos 11 titulares de hoje, seis deles têm 30 anos ou mais. “Quando um clube tem cuidado com as finanças, pensa duas vezes antes de contratar e faz uma busca mais esmiuçada”, contou Espinosa.