Sempre tão político e equilibrado em seu trabalho, o técnico Fábio Carille tem demonstrado uma atitude um pouco mais rígida no comando do Corinthians. Para algumas pessoas, o comportamento é visto como uma forma aguerrida de mostrar serviço. Para outros, um desequilíbrio normal de um técnico em início de carreira.
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Contra o São Paulo, domingo, as duas polêmicas do jogo tiveram Carille como protagonista. Nenê marcou o gol solitário da partida e comemorou indo em direção do treinador, pouco depois de ter discutido com ele.
Ao final do clássico, o corintiano reclamou que o técnico Diego Aguirre não o cumprimentou e disse ter ficado chateado, pois o são-paulino falou que não o reconheceu. Na terça-feira, decidiu dar entrevista para explicar o que aconteceu.
“Ainda não tenho noção das coisas que falo, do que pode crescer, tenho de aprender. Foi uma chateação e uma resposta de uma pergunta. Talvez eu deva ser um pouquinho mais político. Mas já fui elogiado por falar o que sinto e o que vejo”, comentou Carille, que ainda negou que tivesse reagido dessa forma para esquentar o clima da partida.
Fora de campo, o treinador também tem demonstrado uma postura mais arredia, principalmente durante as entrevistas coletivas. A mudança de humor do treinador teve início quando o Corinthians começou a tropeçar no Brasileiro do ano passado e surgiram as primeiras críticas ao seu trabalho.