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Federação de Treinadores manifesta apoio a desabafo de Eduardo Baptista

Entidade elogia técnico e pede compreensão ao trabalho difícil e à relação com a imprensa

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Por Redação
Atualização:

A Federação Brasileira de Treinadores de Futebol (FBTF) manifestou na noite desta sexta-feira apoio ao desabafo do técnico Eduardo Baptista, do Palmeiras, durante entrevista depois da vitória por 3 a 2 sobre o Peñarol, no Uruguai, pela Copa Libertadores. A entidade elogio o trabalho do treinador e pede compreensão com as dificuldades e cobranças inerentes à profissão.

Baptista criticou uma informação publicada na imprensa de que teria discutido com o atacante Róger Guedes antes do jogo no Allianz Parque, no dia 12, contra o Peñarol. O jogador ficou descontente com a reserva e deixado a concentração. A crise só foi solucionada pelo diretor de futebol, Alexandre Mattos, que conseguiu convencer o treinador a escalar Róger como titular na partida seguinte, contra a Ponte Preta.

Baptista recebe o cumprimento de torcedores durante desembarque no aeroporto de Cumbica Foto: Alex Silva/Estadão

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O técnico se irritou a com a informação e durante a entrevista, esbravejou e bateu duas vezes na mesa. "Você pode questionar uma substituição, uma escalação, eu respeito isso. Mas vocês conhecem a minha família, me conhecem como homem, conhecem meu pai, e eu respeito vocês. Falar mentira é ofender", disse o treinador na ocasião.

A FBTF disse compreender a insatisfação do treinador e pediu para existir uma relação mais respeitosa entre o futebol e a imprensa. Baptista chegou ao Palmeiras no começo do ano e após o episódio do desabafo, ganhou prestígio no clube.

Veja a íntegra da nota da Federação Brasileira de Treinadores de Futebol:

"A Federação Brasileira de Treinadores de Futebol, FBTF, se solidariza com o treinador Eduardo Baptista, no episódio em que fez um desabafo emocionado na coletiva depois da vitória do Palmeiras sobre o Peñarol. Declaração que também faz referência à imprensa.

Sendo um treinador estimado, correto e dedicado, compreendemos o colega em toda sua indignação. O momento aqui citado da coletiva retrata o reflexo de uma profissão que submete a pessoa ao extremo estresse e pressão. E que muitas vezes é julgado de forma arbitrária. Por isso, cada um de nós, treinadores, entendemos e compartilhamos o que foi exposto por Eduardo Batista.

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Sabemos que existe uma relação de interdependência entre o futebol e a imprensa. Por isso acreditamos e queremos que a relação seja respeitosa, digna e honesta".

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