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Fifa consulta técnicos sobre utilização do árbitro de vídeo na Copa do Mundo

Conversas sobre a novidade aconteceram durante congresso da entidade em Sochi, na Rússia

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Por Redação
Atualização:

A Fifa realizou nesta quarta-feira uma consulta com os técnicos das seleções sobre a possibilidade de utilização do árbitro auxiliar de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na Copa do Mundo deste ano. As conversas sobre a novidade aconteceram durante um congresso da entidade realizado em Sochi, na Rússia.

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Este foi mais um passo para a implementação do sistema no Mundial. E apesar de diversas controvérsias criadas com o VAR em campeonatos pela Europa, o uso desta tecnologia deverá ser votado no próximo sábado, em nova reunião da alta cúpula da Fifa no sábado.

Tecnologia para a utilização do árbitro de vídeo Foto: Reprodução/FifaQuality.com

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Durante uma apresentação sobre as regras da Copa nesta quarta, a Fifa explicou aos treinadores das 32 seleções como o sistema funcionará em caso de aprovação. A possibilidade de implementação foi elogiada por alguns dos técnicos, como o português Carlos Queiroz, que comanda o Irã.

"Eles têm discussão para ver se haverá a aprovação nos próximos dias, mas é óbvio que o futebol não pode continuar com os olhos fechados para o mundo moderno e o que acontece ao nosso redor. O VAR é apenas um bebê. O futebol tem mais de 100 anos. O VAR nasceu há cinco anos. Então, em 10, 15 anos, tudo estará melhor. No tênis e em outros esportes, ninguém está discutindo sobre as decisões dos árbitros. O principal para o futebol é simplicidade e credibilidade", considerou.

A International Board, responsável por estabelecer as regras do futebol mundial, vai revisar os resultados dos testes sobre o VAR no sábado, antes de votar mudanças relacionadas ao VAR no regulamento do futebol. Serão 12 dirigentes com direito a voto, sendo que são necessários seis para a implementação da novidade.

"Tomar a decisão correta para todo mundo é algo que todos nós queremos", declarou o assistente técnico da Inglaterra, Steve Holland. "Isso, obviamente, precisa ser feito da maneira mais eficiente e habilidosa possível. Pelas informações que recebemos hoje, não temos razões para acreditar que este não será o caso."

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