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Final do Paulista terá policiamento reforçado dentro do estádio

Arena terá 200 policiais para evitar confusões e possíveis invasões na decisão entre Palmeiras e Corinthians, neste domingo

Por Ciro Campos
Atualização:

A final do Campeonato Paulista, neste domingo, entre Palmeiras e Corinthians, terá atenção especial da Polícia Militar. Os responsáveis pelo efetivo de segurança no estádio garantem que o jogo não será afetado por possíveis protestos partidários ou contrários ao ex-presidente Lula e prometem esquema especial à altura das principais partidas já realizadas na arena.

A interdição das ruas ao redor do Allianz Parque começará mais cedo. Em vez de quatro horas antes da partida, como foi na terça-feira para o jogo com o Alianza, pela Libertadores, o bloqueio começará às 10 da manhã. "Vamos ter um incremento de efetivo dentro do estádio (200 policiais) em virtude de ser uma final e pela eventualidade de quererem invadir o campo. A maior atenção será na parte interna", explica o tenente coronel Luiz Gonzaga de Oliveira Junior, do 2.º Batalhão de Choque, responsável pelo policiamento dos estádios do capital.

Polícia realiza cerco nos arredores da arena do Palmeiras desde outubro de 2016 Foto: Alex Silva/Estadão

Na última terça-feira, o Batalhão de Choque foi à arena realizar treinamentos táticos de operação. Segundo o tenente-coronel, a realização de possíveis manifestações políticas no domingo pela capital paulista não vai interferir na organização para a partida."Os protestos não vão atrapalhar, pois são operações distintas de segurança. A preocupação será a mesma para o jogo, independentemente desses outros eventos na cidade", diz.

A Avenida Paulista será o grande foco de atenção das autoridades, principalmente por ser palco de comemorações no futebol. A PM estuda uma operação na região para evitar conflitos de torcedores. O Corinthians não pretende fazer nenhuma comemoração em caso de título. A preocupação da PM diz respeito a possíveis encontros de torcedores pelas ruas e estações de metrô da cidade. 

Por essas peculiaridades, a PM considera a decisão como uma ocasião diferente e de mobilização similar a outros grandes jogos, como os da seleção na arena. "A partida demanda atenção. É um jogo tão grande como se fosse da seleção brasileira", compara Gonzaga – em outubro, o estádio recebeu a partida entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias da Copa.

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Pelo menos por parte da PM, um atenuante é o esquema de segurança que já é utilizado na região da arena desde outubro de 2016 e considerado como medida de sucesso. O cerco ao estádio consiste em uma área por onde só circulam pessoas com ingressos e moradores.

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