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Flu treina com bola e Henrique Dourado admite dificuldade de retomar rotina

Atacante jogou na Chape em 2012 e tem amigos que faleceram na tragédia

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Por Redação
Atualização:

Ainda tentando se reerguer após a tragédia envolvendo a Chapecoense na madrugada de segunda para terça, o Fluminense realizou nesta quinta-feira seu primeiro treino com bola na semana. Mas a dificuldade de focar no trabalho é evidente, e os jogadores não fazem questão de negá-la. O atacante Henrique Dourado, por exemplo, admitiu que ainda não conseguiu esquecer o acidente aéreo que vitimou tantos colegas na Colômbia.

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"É claro que o espírito não é dos melhores, parece que a ficha ainda não caiu. Tentamos voltar ao normal, mas é difícil assimilar. Tem de ter força para seguir a vida. Joguei lá em 2012, é um clube muito organizado. Cheguei no decorrer da Série C, tive passagem muito boa. Ajudei no acesso à Série B. Tinha amigos lá. Temos de orar pelas famílias que ficaram. Me coloco no lugar deles", declarou.

Henrique fez questão de manifestar seu apoio e oferecer ajuda aos familiares dos 71 mortos no acidente do avião que levaria a Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, em Medellín. Além de boa parte da delegação do clube, morreram também profissionais da imprensa brasileira.

Com este clima de luto, o Fluminense tenta encontrar motivação para a última rodada do Brasileirão, dia 11, quando enfrenta o Internacional no Giulite Coutinho. "Queremos, diante da nossa torcida, encerrar bem, com uma vitória. Para poder pensar em 2017 de uma maneira melhor", comentou o atacante.

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