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França enfrenta a Nigéria para entrar na lista de favoritos

Para ser considerada candidata ao título, seleção de Didier Deschamps precisa de uma vitória convincente em Brasília

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Por Redação
Atualização:

A França chegou à Copa cercada de muita desconfiança depois de sofrer para conseguir a vaga na repescagem das Eliminatórias e perder, por lesão, seu principal jogador, o atacante Ribéry. O time, no entanto, dissipou as dúvidas que o cercavam com duas convincentes vitórias logo nas primeiras rodadas do Mundial: 3 a 0 sobre Honduras e 5 a 2 em cima da Suíça. Mesmo assim, para ser considerada, de fato, uma seleção em condições de brigar pelo título, a equipe francesa precisa vencer – e bem – a Nigéria, às 13 horas, em Brasília, pelas oitavas de final.

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A boa fase da defesa, formada pelos jovens zagueiros Varane e Sakho e os experientes laterais Debuchy e Evra, será colocada à prova diante do veloz e perigoso ataque nigeriano, que fez a Argentina passar apuros na última rodada da primeira fase. O confronto com a seleção africana também será um duro teste para o atacante Benzema, que já balançou as redes três vezes neste Mundial, e agora terá pela frente defensores que se destacam pelo vigor físico e costumam não dar muitos espaços. 

Sob o comando do técnico Didier Deschamps, a França, que, historicamente, sempre apostou quase que exclusivamente nos seus talentos individuais, hoje é um time que preza pela organização tática e pelo jogo coletivo. Deschamps, que fez carreira como atleta e treinador da Juventus, trouxe à seleção um pouco do estilo italiano de jogar, mais contido.

Benzema e Musa são os destaques ofensivos de França e Nigéria Foto: Odd Anderson e Alexander Joe/AFP

A França se transformou em uma equipe que corre poucos riscos na defesa e valoriza a posse de bola no meio de campo à espera de alguma brecha na defesa adversária. Essa, inclusive, deverá ser a postura da equipe contra a Nigéria.

A ordem de Deschamps é para que o time cadencie o ritmo da partida e troque passes sem pressa. Como a previsão para a hora do jogo é de que a temperatura esteja na casa dos 30 graus e existe a possibilidade de a decisão da vaga ir para a prorrogação e pênaltis, Deschamps pede para que os atletas controlem o desgaste físico. 

“Se o jogo fosse no final da tarde, talvez o ritmo fosse mais acelerado. É preciso gerenciar essas situações. Não sei como o organismo dos atletas vai reagir. Vimos que brasileiros e chilenos terminaram a prorrogação muito cansados”, disse o treinador. 

Será o primeiro jogo da França às 13 horas, enquanto a Nigéria já atuou nesse horário, contra a Argentina, em Porto Alegre (derrota por 3 a 2). Assim que a seleção francesa confirmou a vaga nas oitavas de final, na última quarta-feira, os treinos da equipe passaram a ser no mesmo horário da partida e o café da manhã foi reforçado, com macarrão no cardápio.

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“Jogaremos em um horário diferente e, nos últimos dias, tentamos nos adaptar à alimentação e às temperaturas altas. Os nigerianos estão mais habituados ao calor, e uma partida nesse horário pode ter interferência no ritmo do jogo”, justificou Deschamps.

Do lado da Nigéria, o técnico Stephen Keshi não vê favorecimento para a sua equipe por causa do calor. “Só Deus pode mudar a temperatura, mas estará calor para as duas seleções. Na África, as temperatura são altas, mas muitos dos nossos jogadores atuam na Europa.”

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