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Fred revela soberba da seleção no 7 a 1: 'A gente achou que ia atropelar'

Para atacante, houve excesso de confiança do time de Felipão

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Por Redação
Atualização:

Aos 32 anos, Fred convive com frequentes lesões, mas os nove gols que marcou em 23 partidas do Brasileirão deixam claro que ele ainda tem muita lenha para queimar. Mesmo assim, o atacante já pensa na chamada pós-carreira. Em entrevista exibida neste domingo pelo Esporte Espetacular, o jogador mostrou que já se imagina treinador e revelou que seus times terão esquema clássico. "Eu como treinador, todo meu time vai ter um camisa 10 e um camisa 9. Estão tentando, há mais de 10 anos, acabar com o camisa 9 e 10. Meu time não joga sem camisa 10 e 9", avisou Fred, dos mais típicos ''camisas 9'' do futebol brasileiro na atualidade. O atacante diz que ainda não sabe se quer ser técnico ou dirigente, mas pretende seguir ligado ao Fluminense quando pendurar as chuteiras. "Meu pensamento não é só encerrar, é ficar para sempre mesmo. Penso em ser alguma coisa no Fluminense. Não sei o que ainda, queria ajudar o Fluminense de alguma forma. O Flu estaria me ajudando. Meu prazer é ir para o Fluminense", contou.

Fred foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro em 2012e 2014. Na última ocasião, aos 31 anos, marcou 18 gols pelo tricolor carioca Foto: Estadão

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Na entrevista exibida neste domingo, Fred falou sobre a frustração dos 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2010. Para ele, o maior erro da seleção foi entrar em campo com excesso de confiança. "Achávamos que íamos atropelar a Alemanha, mas quem atropelou foram eles. Quando a gente tomou 2, 3, achamos que íamos empatar, virar, e aí fomos tomando vários gols. Foi muito rápido. A reação não tinha que ser 'vamos empatar', tinha que ser 'vamos segurar'", disse.

Ele revelou que planejava ficar 30 dias afastado do Flu após o Mundial para se recuperar emocionalmente do baque. "Quando o jogo acabou eu falei: ''Meu Deus, me dá alguma coisa para eu entrar no buraco e nunca mais voltar''. Fui vaiado no Mineirão, minha casa. Fui pros EUA para ninguém me reconhecer. Cheguei lá, o que tinha de brasileiro. As pessoas me davam carinho." De acordo com o atacante, o Fluminense o ajudou a dar a volta por cima. "No momento que todo mundo falou: ''Você está acabado'', o clube e a torcida me abraçaram. Isso está marcado para o resto da minha vida", lembrou ele.

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