O adversário do Palmeiras no jogo desta quarta-feira, pela Copa Libertadores tem na presidência do clube um dirigente com um currículo bem variado. Francisco Cevallos é ex-goleiro, ídolo do futebol local, ex-ministro do Esporte e, por último, governador da província de Guayas, cuja capital é Guayaquil. Além disso, é presidente do Barcelona, o time com mais títulos no futebol equatoriano.
Nomeado ao cargo político no fim de maio pelo presidente Lenín Moreno, Cevallos prometeu tentar conciliar as duas funções. O ex-jogador assumiu no fim de 2015 a direção do clube onde atuou por 16 anos e minimizou na ocasião o passado vitorioso construído em um rival.
Como goleiro da LDU de Quito, Cevallos defendeu três cobranças do Fluminense na decisão por pênaltis na final de 2008 da Libertadores. A conquista é a única do futebol equatoriano no torneio. A forte ligação com o clube da capital continua até os dias atuais e o agora dirigente tem um filho no elenco do time, o volante José Cevallos.
Titular do Equador na Copa de 2002, o primeiro Mundial do país, Cevallos iniciou a vida política dias depois de se aposentar do futebol, pela LDU. Pelo renome como goleiro, ganhou em 2011 do então presidente da república Rafael Correa a função de ministro do Esporte. Ele ficou no cargo por três anos, ao se afastar por problemas pessoais.
"Sofremos derrotas no campeonato local. Sabemos que o Palmeiras é uma grande equipe e acabam de se reforçar com Deyverson, que é um grande goleador e estava na Europa", disse Cevallos em entrevista nesta semana à rádio equatoriana Huancavilca.