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Governo da China deve limitar gastos dos clubes com contratações e salários

Administração Geral do Esporte do país classificou as despesas como irracionais

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Por Redação
Atualização:

Com salários astronômicos e valores exorbitantes para contratações, a China se tornou um mercado atrativo para os jogadores de futebol. Essa realidade, porém, pode mudar em pouco tempo. Isso porque nesta quinta-feira, a Administração Geral do Esporte da China, órgão do governo que regulamenta os esportes, fez duras críticas aos altos gastos para atletas estrangeiros e indicou que colocará limitações.

A gota d'água parece ter sido a contratação do argentino Tevez, por parte do Shanghai Shenhua, que desembolsará 38 milhões de euros (R$ 128,5 milhões) por ano, para pagar os vencimentos do atacante. O Shanghai SIPG, por sua vez, gastou nada menos do que 60 milhões de euros (R$ 203 milhões) para tirar Oscar do Chelsea, da Inglaterra.

Shanghai SIPG gastou 60 milhões de euros (R$ 203 milhões) para tirar Oscar do Chelsea, da Inglaterra Foto: AFP

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"Vamos regular e frear as compras pesadas de jogadores estrangeiros, além de limitar de forma razoável a grande chegada de atletas", falou um porta-voz da Administração. Em dezembro, a federação chinesa anunciou sua intenção de reduzir de cinco para quatro o número de estrangeiros por equipe.

Em seu site, a entidade chama as contratações de "despesas irracionais" e demonstra que irá estabelecer um teto para transferências e salários pagos. No comunicado, ainda é indicado que as equipes que mais gastarem podem ser multadas e o dinheiro usado para a formação de jovens jogadores.

No Brasil, o clube que mais sentiu foi o Corinthians. Campeão brasileiro de 2015, o time alvinegro viu nomes como Renato Augusto, Jadson, Ralf e Gil deixarem o elenco. Ao redor do mundo, atletas consagrados como Jackson Martínez, Ramires e Gervinho, também foram "vítimas" dos chineses.

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