Guarani, em campo, de olho no futuro

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O Guarani teme pelo seu futuro dentro do Torneio Rio-São Paulo. E o jogo contra o Palmeiras, neste sábado, no Parque Antártica, pode ser fundamental para não terminar a 13ª rodada na última posição entre os clubes paulistas. O time briga, ao lado de Ponte e Portuguesa, para evitar a exclusão na próxima temporada. De olho também no dérbi com a Ponte Preta, na penúltima rodada, o técnico Zé Mário admite que um ponto em São Paulo já seria suficiente para manter a confiança do grupo. Mas há cinco jogos o time não vence no Rio-SP, retrospecto que preocupa. O técnico prefere ser otimista, lembrando que terá à sua disposição praticamente o time que ele considera ideal. "Acho que é o que tenho de melhor no momento", atesta. Apesar da decantada fragilidade do time, o Guarani tem a segunda melhor defesa da competição, com 14 gols, um a menos que o Corinthians. Este handicap é resultado do esquema 3-5-2 usado desde o início da temporada e da filosofia de jogo de Zé Mário, sempre em cima dos erros do adversário. A ordem é a mesma: marcar em bloco e atacar com consciência quando tiver a bola nos pés. "Não vamos só ficar marcando, acuados lá atrás", promete o técnico, que passou uma semana agitada. Domingo ele colocou o cargo à disposição da diretoria, logo após a derrota para o Santos, por 2 a 0, na Vila Belmiro. Alguns nomes, como os de Vágner Benazzi e Zé Teodoro, chegaram a ser consultados. Na quarta-feira, porém, Zé Mário passou a ser um dos cotados para assumir a direção do Flamengo no lugar de João Carlos Costa. "Infelizmente o futebol vive de resultados", confessou o próprio Zé Mário. O time tem algumas mudanças importantes, principalmente no meio-campo com as voltas de Martinez, que cumpriu suspensão automática, e de Marcinho, recuperado de uma contusão nas costas. No ataque, Léo volta a ser titular ao lado de Dudu, com as saídas de Rafael Silva e Zé Afonso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.