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Guerra isenta diretoria do Palmeiras e admite vergonha com os resultados

Meia venezuelano afirma que elenco é o responsável por maus resultados, mas pede compreensão da torcida nas críticas

Por Ciro Campos
Atualização:

O meia Alejandro Guerra, do Palmeiras, disse nesta quarta-feira que a diretoria do clube não pode ser responsabilizada pelo momento ruim da equipe na temporada. As eliminações no Campeonato Paulista, Copa do Brasil e, por fim, na Copa Libertadores, na última semana, elevaram a pressão interna sobre a cúpula, porém para o venezuelano, é o elenco quem precisa ser cobrado.

"Pessoalmente peço desculpa, porque os resultados nos dão vergonha. A diretoria quer nos motivar, fazem o melhor. Eles são pessoas muito boas, sempre estão com a gente. Eles não têm culpa de nada", disse Guerra em entrevista coletiva na Academia de Futebol. "A diretoria está sempre falando, nos mostraram que estão com a gente. A culpa é nossa, dos jogadores. Eles (diretoria) não podem fazer nada", comentou.

Guerra admite time abalado após queda na Libertadores Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

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O venezuelano contou que desde a queda para o Barcelona, na última semana, pela Libertadores, alguns jogadores receberam críticas da torcida. Guerra pediu compreensão. "É preciso ter tranquilidade. Antes de sermos jogadores, somos humanos, temos família", disse. O meia é o artilheiro do Palmeiras no Brasileiro, com cinco gols marcados, o último deles no domingo, no empate em 1 a 1 com o Vasco, em Volta Redonda.

Por outro lado, Guerra admitiu que certas cobranças são válidas. "Fomos eliminados, é uma vergonha. Nosso elenco era para brigar por todos os campeonatos. Estar fora é muita tristeza, infelizmente não conseguimos avançar. Precisamos ter motivação para jogar o Brasileiro", disse. Na única competição que resta na temporada, o Brasileiro, o time tem chances remotas de título e disputa vaga na Copa Libertadores.

Contratado neste ano pelo clube, Guerra afirmou que sentiu como uma das diferenças no futebol brasileiro a exigência dos torcedores. "Eu falo isso com os jogadores: a torcida aqui é muito difícil. Eles te apoiam muito, mas se falhar uma vez, você está crucificado", disse que o meia, que antes atuava no futebol colombiano.

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