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Guilherme Ceretta apita a decisão entre Palmeiras x Santos

Árbitro estará em sua segunda final em São Paulo

Por Daniel Batista e Rafael Pezzo
Atualização:

Em sorteio realizado nesta quinta-feira na sede da Federação Paulista, o nome de Guilherme Ceretta de Lima foi definido como o árbitro para a decisão do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Santos, que será realizado neste domingo, na Vila Belmiro. Ceretta foi o quatro árbitro do primeiro jogo da decisão, vencido pelo Palmeiras por 1 a 0, no Allianz Parque, domingo passado. Neste ano, ele não apitou nenhuma partida do Palmeiras e uma do Santos. A vitória por 3 a 0 sobre o XV de Piracicaba, na Vila Belmiro, pelas quartas de final do estadual. Ele foi colocado no sorteio com Luiz Flávio de Oliveira e Raphael Claus.

Ceretta afastou-se da CBF e fez críticas ao comando da arbitragem Foto: JF Diorio/Estadão

No primeiro jogo da decisão, as duas equipes deixaram o gramado reclamando muito da arbitragem de Vinicius Furlan. Segundo os santistas, ele errou ao marcar um pênalti, desperdiçado por Dudu, e os palmeirenses reclamaram que ele não deu uma penalidade em cima de Rafael Marques.PERFIL Árbitro desde 2002, Guilherme Ceretta de Lima, de 31 anos, estreou na Federação Paulista em 2007 e no ano seguinte já integrava o quadro da CBF na Série A do Campeonato Brasileiro. Esta será sua segunda final de Campeonato Paulista, que esteve em campo no jogo de volta da decisão de 2013, entre Corinthians e Santos, no mesmo palco do jogo deste domingo. Guilherme Ceretta só esteve em 2013 porque Rodrigo Braghetto, o sorteado para a final, foi envolvido em uma polêmica sobre a prestação de serviço de sua empresa de árbitros a campeonatos internos do Corinthians. O juiz nascido em Sorocaba também esteve presente no clássico entre São Paulo e Corinthians, na Arena Barueri, quando Rogério Ceni marcou seu 100º gol na carreira. Em 2009, enquanto vistoriava o gramado do Moisés Lucarelli antes do jogo entre Ponte Preta e Paraná, pela Série B, foi mordido na perna por um cachorro da Polícia Militar. Atendido nos vestiários pelos médicos da Macaca, ele voltou para a partida com alguns pontos no local. Modelo desde os 14 anos, Ceretta não largou a profissão após se tornar juiz de futebol. Hoje é dono da grife "GC, o legítimo", que produz roupas masculinas e femininas. 

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