A Fifa bateu o recorde de arrecadação na Copa do Mundo do Brasil, com total de US$ 4,5 bilhões (R$ 9,94 bilhões). A uma semana do término do Mundial, a entidade colocou em prática um plano de desenvolvimento no futebol dos 15 estados que não receberam os jogos da competição. O investimento será de US$ 100 milhões (R$ 221 milhões) - o montante equivale a 2,2% do dinheiro arrecadado com a Copa.
De acordo com a Fifa, o aporte inicial será de US$ 20 milhões (R$ 44,3 milhões). "Os valores totais serão definidos depois de computados os resultados financeiros do Brasil 2014", disse a entidade por meio de uma nota. "A expectativa é de que o investimento alcance a marca de US$ 100 milhões."
Neste domingo, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, compareceu à cerimônia de entrega do CEJU (Centro Esportivo da Juventude), em Belém, cidade que tentou receber partidas da Copa, mas acabou preterida. A área reformada com verba da Fifa vai abrigar quatro campos oficiais dedicados ao futebol de base e ao futebol feminino na capital paraense.
"Organizamos a Copa do Mundo e, sim, é a melhor Copa do Mundo e ela ainda está em curso, mas começamos desde já o legado, e isso não se resume a 12 estádios. A Copa do Mundo tem de ser para todos e é para todo o Brasil. Começamos aqui em Belém, mas vamos para todos os demais Estados", afirmou Valcke.
Desde outubro de 2007, quando o País foi escolhido sede da Copa 2014, o Brasil abriu mão de coletar impostos no valor de mais de R$ 1 bilhão por causa das isenções fiscais que concedeu à Fifa, seus parceiros comerciais e à construção dos 12 estádios.