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Jejum de quase 400 minutos sem gols de santistas desafia time contra Atlético-PR

Diego Pituca defende que a equipe até está criando oportunidades: 'Temos que ficar mais tranquilos'

Por Leandro Silveira
Atualização:

O jejum de gols dos jogadores do Santos desafia o time a deixar para trás uma sequência negativa que já igualou a sua pior na temporada 2018. Afinal, o time não marca gols há três jogos, sequência que tentará encerrar nesta quinta-feira, quando vai visitar o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. + Tabela do Campeonato Brasileiro + Santos transfere jogo contra o Inter do Pacaembu para a Vila Belmiro Com derrotas por 1 a 0 para Cruzeiro e São Paulo nos seus últimos dois compromissos no torneio nacional e o empate por 0 a 0 com o Real Garcilaso, pela Copa Libertadores, o Santos já igualou a sua maior série de compromissos sem gols no temporada. Ela se deu entre 18 e 24 de março, com os dois empates por 0 a 0 com o Botafogo de Ribeirão Preto pelas quartas de final do Campeonato Paulista - o time avançou de fase nos pênaltis - e a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras no jogo de ida das semifinais do Estadual.

Gabigolcomemora golscom a torcida na Vila Belmiro Foto: Ivan Storti/Santos FC

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"São três jogos que não marcamos. Estamos criando boas oportunidades, mas a bola não está entrando. Temos que ficar mais tranquilos quando estivermos perto do gol. Nós conversamos e sabemos que o momento não é bom, mas creio que na quinta-feira tudo vai mudar", prometeu o volante Diego Pituca.

Para piorar a atual situação do Santos, o jejum poderia ser ainda maior, não fosse um gol contra. Afinal, em 17 de maio, o time contou com a "contribuição" do lateral-esquerdo Paulinho para ir às redes na derrota por 2 a 1 para o Luverdense, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

Assim, o último gol, de fato, do Santos saiu aos 31 minutos do segundo tempo da vitória por 3 a 1 sobre o Paraná, pelo Brasileirão, sendo marcado por Gabriel. Com isso, o jejum dos jogadores comandados por Jair Ventura já chega aos 376 minutos (sem levar em consideração os acréscimos dos últimos quatro duelos).

Nesses quatro jogos, o Santos acumulou três derrotas e um empate, série negativa só alcançada uma vez em 2018, entre os dias 1º e 11 de março, quando caiu para o Real Garcilaso (2 a 0) em sua estreia na Libertadores e somou outros três tropeços no Paulistão - empate por 1 a 1 com o Corinthians e derrotas por 2 a 1 para Novorizontino e por 3 a 1 para o São Bento.

Não à toa, o ataque santista só tem mais gols no Brasileirão - seis - do que Cruzeiro e Ceará, ambos com quatro, e Paraná, com três, além de estar empatado com o Bahia, que realizou um jogo a mais. Já na temporada, os números não são muito melhores, com 37 gols marcados em 30 partidas disputadas.

Agora, portanto, o Santos tentará encerrar dois jejuns - de gols e vitórias - para não correr o risco de terminar a oitava rodada do Brasileirão na zona do rebaixamento. Com seis jogos disputados, ocupa a 16ª posição, com os mesmos seis pontos do Atlético-PR, seu rival na quinta-feira e que só está atrás em virtude dos critérios de desempate.

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