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Jogadores e dirigentes lamentam morte de Alfredo di Stéfano

Joseph Blatter, Cristiano Ronaldo, Pelé, Josep Maria Bartomeu, entre outros falaram sobre o talento do ex-jogador argentino

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Por AE
Atualização:

A morte de Alfredo di Stéfano, um dos maiores jogadores da história, comoveu o mundo do futebol nesta segunda-feira. Dirigentes e atletas lamentaram seu falecimento, a começar pelo presidente do Real Madrid, onde o ex-atacante mais brilhou em sua carreira, com diversos títulos e gols decisivos. "Deixou-nos o maior jogador da história do Real Madrid, o melhor jogador de futebol de todos os tempos", declarou Florentino Perez, presidente do clube espanhol pelo qual Di Stéfano conquistou cinco títulos da Liga dos Campeões (de 1956 a 1960) e oito do campeonato nacional. "Hoje o Real Madrid vive uma enorme tristeza. Sua lenda viverá eternamente". Presidente da Fifa, Joseph Blatter se manifestou nas redes sociais sobre a morte do argentino. "Triste por ser informado sobre a morte de Di Stéfano, o jogador mais completo que já vi. Era meu jogador favorito. Uma lenda se foi", exaltou Blatter.

O presidente do Real Madrid, Florentino Perez, discursou sobre a morte do craque Foto: Paul White/AP Photo

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Um dos herdeiros de Di Stéfano no Real Madrid, o atacante Cristiano Ronaldo também lamentou a morte. "É um dia muito triste para mim, para todos os torcedores do Real Madrid e para o mundo do futebol", disse o astro, que liderou o time na conquista do décimo título da Liga dos Campeões, na temporada passada.

A morte de Di Stéfano gerou homenagens até do arquirrival do Real Madrid. "Com o adeus de Di Stéfano, se vai um dos maiores da história do futebol. Meus pêsames à família e ao Real Madrid, seus sócios e fãs", disse o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu.

O argentino brilhou também em três seleções diferentes - Argentina, Colômbia e Espanha - porque as regras da época permitiam. "O futebol está de luto. Alfredo Di Stéfano era uma das figuras máximas de todos os tempos", registrou em nota a Associação de Futebol da Argentina, acompanhada pelas federações dos outros dois países.

Por desbravar o continente europeu, ao brilhar com a camisa do Real, Di Stéfano foi exaltado por Pelé. "Fico muito triste em saber da morte do grande Alfredo Di Stéfano. Quando nós jogávamos, o Santos e o Real Madrid eram os principais rivais, por serem os melhores times do mundo", comentou.

"Hoje, toda a abertura entre os jogadores latino-americanos e os clubes europeus foi dada graças ao trabalho de Alfredo Di Stéfano. Ele foi um pioneiro e, acima de tudo, foi uma lenda do futebol. Que Deus o tenha", disse o brasileiro.

Di Stéfano morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos, no hospital Gregorio Marañón, em Madri. Ele estava internado desde o último sábado, quando sofreu uma parada cardiorrespiratória na saída de um restaurante. O ex-jogador sofria com problemas no coração desde 2005, quando precisou ser hospitalizado diversas vezes.

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