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Jogadores protestam contra reforma trabalhista da categoria na abertura do Brasileirão

Atletas entram em campo com faixa preta no braço para se manifestar contra projeto

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Por Redação
Atualização:

A primeira rodada do Campeonato Brasileiro foi marcada por protesto dos jogadores contra a proposta de reforma trabalhista da categoria que tramita no Congresso Nacional. No Rio de Janeiro, jogadores de Flamengo e Atlético-MG entraram em campo com uma faixa preta no braço. O fato também se repetiu em São Paulo, na partida entre Corinthians e Chapecoense, e nos demais jogos da Série B.

O movimento organizado pela Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) é contra, entre outras coisas, o fim do "direito de arena", instrumento contratual que remunera os atletas que têm jogos transmitidos na TV.

Jogadores atuaram com faixa preta no braço em protesto contrareforma trabalhista da categoria Foto: Alex Silva/Estadão

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"Estão propondo uma alteração na lei Pelé que é absurda, inaceitável. Protestamos contra essa iniciativa e lutaremos para que ela fracasse. Nós, que temos a chance de jogar nos principais clubes do futebol brasileiro, defenderemos até o fim os direitos dos jogadores que não tem voz, principais prejudicados nessa história", disse a Fenapaf, em nota. 

"Modificação na estrutura do direito de arena, parcelamento de férias, repouso semanal remunerado em 2 períodos de 12 horas, fim do recesso coletivo do calendário e insegurança contratual estão nas propostas de mudança que tramitam no Congresso Nacional e causam revolta na categoria", completa o comunicado de convocação ao movimento.

A federação entende que a proposta do Governo, já aprovada pela Câmara dos Deputados e à espera de apreciação do Senado, trará prejuízos à Lei Pelé, que regulamenta os acordos entre clubes e atletas, e afetará mais de 30 mil pessoas.

Existe a expectativa de que os demais times do Brasileirão, nas duas divisões, façam adesão ao momento.

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