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Clubes europeus terão de apresentar propostas feitas por Neymar

Objetivo é confrontar números com o valor alegado pelo Barcelona

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Por Redação
Atualização:

Clubes como Chelsea, Manchester City, Bayern de Munique e Real Madrid terão de apresentar as propostas oficiais que fizeram para Neymar antes da transferência do jogador para o Barcelona, segundo informações da agência Reuters. O objetivo é confrontar as propostas com o valor total da contratação alegado pelo clube catalão, que é acusado de fraude fiscal na transação.

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A última versão apresentada pelo Barcelona alega que o valor envolvido na transferência foi de 86 milhões de euros(R$ 298 milhões). O primeiro valor, divulgado em 2013, apontava que Neymar fora contratado por 'apenas' 57 milhões de euros (R$ 198 milhões). Porém, a Justiça da Espanha, que aceitou a investigação nesta quarta-feira, suspeita que o valor tenha sido ainda maior e 'dividido' em vários contratos. O Barcelona contesta.

Desta forma, Chelsea, Manchester City, Bayern de Munique e Real Madrid teriam sido solicitados para expor as propostas apresentadas pelo atacante na época de Santos. A Justiça suspeita que as ofertas tenham sido muito superiores à do Barcelona, colocando em xeque o valor apresentado pelos catalães.

Barcelona já admite que transação custou cerca de R$ 300 milhões Foto: AFP

Segundo as alegações, o clube teria sonegado 13 milhões de euros em impostos de uma série de contratos assinados com a empresa do pai de Neymar, a N & N, sediada em São Vicente (SP). O valor total da ida do jogador ao Barcelona pode até ultrapassar a marca de 100 milhões de euros (R$ 347 milhões).

O atual presidente dos blaugranás, Josep Maria Bartomeu, era vice-presidente na época em que o contrato de Neymar teria sido assinado (em julho de 2013). O então presidente, Sandro Rossell, renunciou após o escândalo ter estourado. Ele já era visto como um dos 'braços' de Ricardo Teixeira na época em que era diretor da Nike, marca de material esportivo que patrocina a seleção brasileira. Seu aliado, Bartomeu, concorrerá à reeleição.

 Foto: Arte/Estadão
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