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Kahn deixará a seleção alemã após a Copa, diz Rummenigge

Decisão teria sido tomada após o goleiro do Bayern de Munique perder a vaga de titular do selecionado para Jens Lehmann.

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Bayern de Munique e ex-jogador da seleção alemã vice-campeã mundial nas Copas de 1982 e 86 Karl Heinz Rummenigge afirmou nesta quarta-feira que Oliver Kahn, ex-titular do gol da Alemanha, vai abandonar o selecionado após o Mundial deste ano. ?Depois da Copa, ele vai encerrar sua participação na seleção e vai se concentrar totalmente no Bayern?, declarou o dirigente ao jornal alemão Bild. Rummenigge revelou também que se preocupou com o futuro de Kahn depois do anúncio do treinador Jürgen Klinsmann, que escolheu Jens Lehmann como titular para a Copa do Mundo no início de abril. ?Isso deixou Oliver no chão. Mas ele reagiu muito bem. Ganhamos os títulos do Campeonato e da Copa da Alemanha. Ele vai fazer de tudo, qualquer coisa positiva, para conquistar algo novamente este ano?, ressaltou o ex-jogador. Kahn, que tem 36 anos e participou até agora de 84 jogos na seleção alemã, näo se manifestou até agora publicamente sobre sua saída e tampouco sobre a declaração de Rummenigge. Mas parece que o goleiro não vê o fim de sua carreira täo perto. ?Quem, como eu agora, conquistou um título atrás do outro, há poucos dias, sabe que alguém assim pode jogar um futebol de alto nível?, revelou Kahn à revista alemã Sport Bild nesta semana. Na seleção, Klinsmann e Bierhoff já deixaram claro inúmeras vezes que Lehmann vai atuar nos três últimos jogos antes da Copa, contra Luxemburgo, Japão e Colômbia. Tudo indica que o goleiro do Bayern deve enfrentar o FSV Luckenwalde, da Liga Amadora de Mannheim, na próxima terça-feira, no jogo-teste de 60 minutos organizado pela Federação Alemã (DFB). Seu nome deve estar na lista para a Copa e Lehmann não poderá jogar porque disputa pelo Arsenal, no dia seguinte, a final da Liga dos Campeões contra o Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho, em Paris. A liderança de Kahn na seleção foi diminuindo assim que Klinsmann chegou ao comando, em julho de 2004. Antes de perder a vaga no time titular, o goleiro já havia perdido a tarja de capitão.

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