PUBLICIDADE

Publicidade

Kobe Bryant defende permanência de Beckham no Milan

Astro dos Lakers gosta de futebol e diz entender posição do meia inglês, que tem contrato com LA Galaxy

Por EFE
Atualização:

O ala-armador Kobe Bryant, estrela do Los Angeles Lakers e amigo de David Beckham, disse entender a vontade de o meia inglês deixar o Galaxy para ficar no Milan em definitivo. Veja também: Milan nega intenção de venda para grupo de Abu Dabi Criado na Itália e fã do futebol europeu, Bryant foi categórico ao dizer que a permanência de Beckham no Milan é muito melhor para sua carreira profissional. "O futebol nos Estados Unidos está muito distante em relação ao resto do mundo, especialmente na Europa. Beckham é um jogador global, e por isso quer enfrentar os melhores do mundo e competir neste nível", comentou o ala-armador dos Lakers. Bryant também se atreveu a dar um conselho ao jogador inglês. "Não é uma decisão fácil, mas como amigo aconselharia a ele que fizesse o que realmente mais o beneficia como profissional e pessoa", destacou. Já o Galaxy e a empresa AEG, proprietária da equipe, veem a situação ficar cada vez mais complicada, porque o jogador e o Milan não apresentaram uma oferta razoável para sua saída. A primeira e única, de US$ 3 milhões, foi qualificada de "ridícula" por Tim Leiweke, chefe executivo da AEG, já que a firma exige pelo menos quatro ou cinco vezes mais para começar a falar. Leiweke sabe que, se Beckham voltar forçado aos EUA, poderá sair logo após a temporada de 2009 sem render um centavo. Esta é uma cláusula do primeiro contrato, assinado em 2007 por um período de cinco anos e com valor de US$ 32,5 milhões. Até lá, a venda do produto Beckham pelo Galaxy pode render muito à equipe e à Liga profissional dos Estados Unidos (MLS, em inglês). Em uma temporada e meia em Los Angeles, foram vendidas 600.000 camisas com o nome do meia em todos os EUA, a um preço médio de US$ 80 - o equivalente a US$ 48 milhões. A audiência de televisão para as partidas com Beckham em campo subiram 67% em relação às em que ele não estava. A média de público é de dez mil pessoas com o inglês nos jogos em casa. A indecisão sobre o futuro do meio-campo vem atormentando tanto a rede de televisão que transmite a competição como a direção da Liga, que não sabe se poderá usar a imagem do jogador para vender ingressos ou outros produtos. Embora siga mostrando certa firmeza através da AEG, o Galaxy já percebeu que o empréstimo de Beckham ao Milan representou a perda de um investimento com o qual esperavam US$ 250 milhões.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.