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Lusa estuda comprar parte do Canindé que pertence à Prefeitura

Diretoria sabe que parte de clube será vendida e não quer perdê-la

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Por Redação
Atualização:

Uma lei aprovada pela Câmara dos Vereadores de São Paulo e publicada no último dia 19 pelo Diário Oficial do município venderá uma parte do Canindé. Uma área pertencente à Prefeitura de 56 mil metros quadrados no bairro do Pari, na região central, onde está localizado parte do terreno do estádio da Portuguesa será vendido por R$ 37 milhões. O risco de perder a "casa", contudo, não assusta a diretoria. Pelo contrário. O presidente do time paulistano, Jorge Manuel Marques Gonçalves, garante que isso faz parte do planejamento do clube. Ele, inclusive, citou que a Portuguesa, juntamente com um investidor, participarão da licitação para a compra do terreno. "Nós temos um projeto de requalificar todo o nosso imóvel e isso passa por comprar a parte da Prefeitura", explicou. Com a posse da totalidade do terreno, o clube poderia colocar em prático um projeto de construir uma arena multiuso. O investidor compraria um total de 110 mil metros quadrados do terreno, onde seriam construídos torres residenciais e comerciais, além de hotéis e uma arena menor e mais moderna que o atual Canindé. "A gente pretende realizar mais ações que gerem renda para o clube", completou Gonçalves.

Portuguesa sabe que parte do Canindé será vendida e quer comprá-la Foto: Divulgação

O dinheiro do terreno irá diretamente para o Fundo Municipal de Saúde. A prefeitura de São Paulo o utilizará para a construção do novo hospital na zona norte, no bairro da Brasilândia. A lei aprovada pelos vereadores prevê que sejam avaliados separadamente o valor do terreno, benfeitorias e as edificações - estádio e outras dependências. Ainda não há data para a licitação, mas ela deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. Em meio a tudo isso, a Portuguesa estreia na Série A2 do Campeonato Paulista contra o Barretos, fora de casa, neste sábado, às 10 horas.

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