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'Mais fácil ganhar do Real Madrid do que em La Paz', avisa Lugano

Zagueiro pede para São Paulo buscar reação em outros jogos

Por Ciro Campos
Atualização:

O zagueiro Diego Lugano fez nesta sexta-feira um alerta importante para o São Paulo conseguir se classificar para o mata-mata da Copa Libertadores, competição que venceu pelo clube em 2005. Segundo o uruguaio, é melhor o time não apostar em uma revanche com o The Strongest, em La Paz, porque na opinião dele, a altitude faz a partida ficar mais difícil do que até mesmo um encontro com o Real Madrid, na Espanha.

"Falei fora das câmeras ao time que é mais fácil recuperar os três pontos até no Santiago Bernabéu (estádio do Real Madrid) do que em La Paz, até por fatores climáticos", afirmou o zagueiro. Logo na primeira rodada da fase de grupos, o São Paulo perdeu no Pacaembu por 1 a 0 para o The Strongest, resultado que complicou o time na competição. O reencontro entre as equipes será no fim de abril, na altitude de 3,6 mil metros da capital boliviana.

Uruguaio Diego Lugano ainda não reestreou pelo São Paulo Foto: Érico Leonan|Divulgação

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O defensor será relacionado para a partida de domingo contra o Rio Claro, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. O técnico Edgardo Bauza ainda não revelou se o uruguaio será titular ou reserva, mas é certo que estará convocado pela primeira vez desde que retornou ao São Paulo, há quase 40 dias. Nesse período, o reforço fez trabalhos físicos para recuperar a forma ideal.

O jogo será o primeiro do time depois da derrota para o The Strongest, resultado que causou uma crise interna, com direito a um assessor de gabinete da presidência do clube criticando publicamente jogadores. "O São Paulo é um time em construção, que tem de melhorar em vários aspectos, como físico, tático, competitivo e mental. Estamos nesse processo, vamos atrás de grandes objetivos", afirmou Lugano, que prevê a reação do time.

A dificuldade do São Paulo logo nas etapas inicias da Libertadores se explica, segundo o uruguaio, por uma queda do futebol brasileiro nas competições continentais. "É impensável que nas últimas Libertadores, Copa América ou Sul-Americana o Brasil não tenha decidido títulos. Os times adversários já não respeitam tanto as equipes brasileiras quando vem jogar aqui", analisou.