Marin e CBF teriam recebido propina de até R$ 63 milhões

Valor diz respeito a esquema da Copa América de 2019, no Brasil

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Por Jamil Chade e correspondente em Zurique
Atualização:
 

 A informação faz parte da investigação conduzida nos EUA e que acabou com a prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Marin permanece detido na Suíça. Segundo o levantamento, o acordo avaliado em US$ 140 milhões (R$ 127 milhões) rendeu em pagamentos paralelos e depositados no paraíso fiscal alpino. As suas duas empresas que teriam recebido o dinheiro seriam a Traffic Sports International Inc. E a Traffic Sports USA Inc., que estão sediadas na Flórida (EUA). Ambas são citadas pela Justiça americana. Os suíços já indicaram que contas foram bloqueadas.

Marco Polo del Nero, presidente da CBF, se recusou a comentar o contrato da Nike. "Isso é algo antigo ", resumiu o cartola. O dirigente participa de uma reunião de emergência em Zurique com parceiros sul-americanos e deixou claro que a responsabilidade pelos contratos é de Ricardo Teixeira, ex-presidente da entidade. " Eu não sabia de nada ", declarou.