Tata Martino inicia nesta quarta-feira seu trabalho no comando da seleção argentina, após passagem rápida pela direção do Barcelona. De cara, uma reedição da Copa do Mundo de 2014 com a Alemanha, na qual o país saiu derrotado. Mais do que o resultado, o treinador fala em ajustar a equipe já visando as eliminatórias sul-americanas. “Primeiro são os amistosos desse ano para reencontrar o funcionamento da equipe, depois a Copa América, quem sabe a Olimpíada, terá a Copa das Confederações e além disso as eliminatórias, que todos sabem o que significa. Realmente é muito difícil, ainda mais agora com o Brasil voltando a disputar,” observa o técnico. Sobre o confronto com a Alemanha, em Düsseldorf, Tata Martino minimiza a importância do placar, não pensa em sentimento de vingança e quer observar os novos jogadores com os quais conta a partir de agora.“A consequência da partida de amanhã (quarta-feira) é que haja um ganhador ou termine com um empate, mas de nenhuma maneira vai nos deixar mais tranquilos, pois final de Copa do Mundo é única”, enfatiza.
“Não acredito que possa mudar, mas algo que nos deixaria mais tranquilos seria que dentro de quatro anos aconteça o mesmo deste ano e o resultado seja diferente.”
A vingança de Martino, porém, ficaria apenas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Até lá, ele espera fazer sua equipe reeditar o bom futebol apresentado sob a batuta de Alejandro Sabella.
“O desafio é muito grande e a vontade é de seguir fazendo bem o trabalho. Digo seguir porque eu não estava aqui, mas o trabalho realizado pelo Alejandro foi muito bom.”