PUBLICIDADE

Meta do Orlando City é conseguir vaga no Mundial de Clubes

Proprietário aposta que times dos EUA e Canadá vão desbancar mexicanos

Foto do author Almir Leite
Por Almir Leite
Atualização:

A Major League Soccer, fundada em 1996 a reboque da Copa do Mundo de 1994, vem experimentando um grande crescimento nos últimos anos. Mas, de acordo com Flávio, essa evolução demorou a ser percebida. "Isso já vinha acontecendo. Parece que o mundo percebeu o que acontecia nos Estados Unidos", diz o empresário. "Duzentos mil americanos vieram ao Brasil ver o Mundial. Além disso, lá torcedores lotaram estádios para ver jogos nos telões." Ele cita como exemplo desse interesse a apresentação de Kaká pelo Orlando City, ocorrida durante a Copa de 2014. "Havia 12 mil pessoas nas ruas de Orlando para recebê-lo, quem imaginaria isso?"

Brasileiro Flávio Augusto da Silva é o proprietário do Orlando City, dos Estados Unidos Foto: Felipe Rau/Estadão

Flávio tem certeza de que a MLS vai continuar evoluindo a passos largos. O plano é ter 24 clubes até 2022 – atualmente tem 20, três se preparam para entrar em até dois anos e a vaga restante deverá ter oito candidatos –, quando a liga se tornará tão forte que será capaz de competir em pé de igualdade com qualquer outra no mundo – e com os clubes mais ricos. "Nossa estimativa é que daqui a sete anos o faturamento da MLS vai ser grande o suficiente para competir pela contratação dos melhores jogadores do mundo." O Orlando City espera aproveitar esse crescimento para alcançar outra meta, a de disputar o Mundial de Clubes. Hoje isso parece ser impossível, porque os times norte-americanos e canadenses concorrem pela vaga da Concacaf, que quase sempre fica com uma equipe do México – o América participou do último Mundial. Flávio, no entanto, prevê que isso mudará nos próximos anos. "É menos impensável do que parece. Os mexicanos dominam a Concacaf, mas neste ano de 2015 a final foi entre Montreal e América. Pesou a tradição e o América levou, mas considero que logo clubes dos Estados Unidos e do Canadá poderão ser campeões e irem ao Mundial. A distância é pequena e está diminuindo", aposta o proprietário do Orlando.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.