PUBLICIDADE

Mirassol vive clima de euforia após golear Palmeiras

Por AE
Atualização:

A goleada por 6 a 2 aplicada sobre o Palmeiras na última quarta-feira entrou não só na história do Mirassol Futebol Clube, mas também da cidade de 53 mil habitantes, localizada na região de São José do Rio Preto, a cerca de 450 km da capital do Estado de São Paulo. O clima de euforia tomou conta do time e do município após a vitória histórica."O pessoal gostou, né?! A cidade não está falando de outra coisa, foi uma vitória demais", afirmou o técnico Ivan Baitello, um dos heróis do triunfo. "Marcamos três gols nos seis minutos iniciais (na verdade foram 11) e outros três em sete, já no final do primeiro tempo. Foi um cenário que dificilmente teríamos", completou.Antes da partida, o Mirassol tinha todos os cenários possíveis para não sair com a vitória. Além de lutar contra o rebaixamento, o time tinha pela frente o Palmeiras, que não perdia há 11 jogos no Campeonato Paulista. Mas a história começou a mudar aos cinquenta segundos, quando o zagueiro Marcus Vinícius, escalado de última hora, foi tentar cortar cruzamento e acabou colocando contra a própria meta de cabeça."Fomos para o vestiário com uma enorme vantagem e entre os jogadores ficou um clima meio surreal. Mas ressaltamos que precisávamos ficar atentos, pois o Palmeiras tinha total condição de reagir", disse Baitello.Apesar do resultado histórico, a goleada para o Palmeiras não está nem perto das maiores do Mirassol. A maior vitória aconteceu em 1951 sobre o XV de Jaú, por 10 a 0, no Estádio Zezinho Magalhães. No Estádio José de Campos Maia, palco do duelo contra o Palmeiras, na última quarta, a maior goleada ocorreu em 2006. Pela Série A2, o time atropelou o Araçatuba, por 10 a 2. O único remanescente deste confronto está fora do campo. O preparador físico João Paulo Imbernom Sanches fazia parte da comissão técnica desde a época.Mais tranquilo, o Mirassol ainda corre risco de rebaixamento, com 15 pontos, quatro a mais que o Ituano, primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Por isso, o técnico pretende que o Mirassol mantenha o embalo no duelo contra o Penapolense, no próximo sábado. "Foi um resultado para manter a autoestima, que só vai ser positivo na nossa sequência. Mas como todo jogo, nós temos que saber levar o que tem de bom e de ruim e manter o equilíbrio", finalizou o técnico.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.