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Modesto confirma reunião no Santos e deve demitir Levir Culpi

Empate com o Sport faz com que a situação do treinador no comando do clube fique ainda mais delicada

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Por Redação
Atualização:

O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, confirmou nesta sexta-feira que uma reunião, marcada para esta tarde, deverá definir o futuro do técnico Levir Culpi no clube. O encontro terá a presença do próprio dirigente, de integrantes do comitê de gestão do Santos e da comissão técnica da equipe.

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"Hoje vamos avaliar. Quando estávamos conversando um pouco sobre isso (treinador), comentei com alguém do nosso grupo (de gestão) que disse que devemos ter as decisões sempre com sabedoria. Então, o convite para o encontro de hoje foi para transmitirmos as nossas sabedorias. Hoje, vamos ter um encontro para discutir nossas sabedorias quando pessoal chegar do Recife", declarou o mandatário santista durante entrevista coletiva para apresentação da nova fornecedora de material esportivo do clube, a Umbro.

Para Levir Culpi, chance desperdiçada de se aproximar da liderança abala o psicológico da equipe. Foto: Ivan Storti / Santos FC

A demissão do treinador voltou à pauta após o empate em 1 a 1 diante do Sport, na quinta, na Ilha do Retiro, em Recife, pela 29.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi o terceiro empate seguido da equipe santista na competição, sequência de resultados que frustrou as expectativas da torcida - e da diretoria na luta pelo título nacional.

No entanto, Modesto Roma Júnior não garantiu em nenhum momento de sua fala a permanência de Levir no comando da equipe, em um indicativo de que o treinador não deverá permanecer à frente do Santos. Mas negou que a possível demissão do treinador tenha motivação política - devido à proximidade das eleições no clube.

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"Eu não faço a gestão do clube preocupado com eleição. Se fizesse, estaria contradizendo tudo aquilo que penso que o clube tem que ser gerido para o clube e não para as pessoas. Não avalio a questão do Levir de permanência ou não em função de eleição. Não quero impor a ninguém um treinador. Se for eu, quero ter o direito de escolher (o treinador). O clube não é meu e não quero impor nada a ninguém", ponderou.

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