Publicidade

Organizada do Corinthians se reúne com o presidente Roberto de Andrade

Dirigente recebe os torcedores em sua sala e protesto foi pacífico

PUBLICIDADE

Por Daniel Batista
Atualização:

Um grupo de torcedores membros da Camisa 12se reuniram com o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, nesta terça-feira, na sala do dirigente, e alguns deles divulgaram fotos nas redes sociais do encontro. Os corintianos aproveitaram a ocasião para cobrar o mandatário alvinegro, em encontro que durou cerca de 30 minutos. 

"Protesto nesse exato momento no Parque São Jorge, trocando umas ideias com o senhor presidente. Uma conversa até o momento pacífica", escreveu um torcedor na página oficial da torcida. O encontro contou com cerca de 20 torcedores e alguns dirigentes, além do presidente Roberto de Andrade. O vice-presidente, André Negão, é um dos que estão no local. 

Protesto da torcida do Corinthians na sala de reunião do presidente Roberto de Andrade Foto: Reprodução/Twitter

PUBLICIDADE

Nesta terça-feira, a sessão para oitiva de testemunhas do processo de impeachment de Roberto de Andrade foi cancelada pelo presidente da comissão de ética do clube, Sérgio Alvarenga. A decisão se deu pelo fato de Andrade optar pelo silêncio por entender que em nada iria ajudá-lo no processo. 

O advogado do dirigente, Luiz Alberto Bussab, acredita que as provas documentais são suficientes para absolvição do presidente e por isso, decidiu ainda dispensar as testemunhas do caso. Como o caso foi alvo de inquérito aberto pela Polícia Civil, o depoimento de Roberto de Andrade também foi utilizado no processo.

Conselheiros acusam o presidente de ter assinado documentos como mandatário do clube antes de assumir o cargo, de fato. Entretanto, o dirigente garante ter provas de que as atas foram assinadas apenas em abril, quando já era presidente.

O próximo passo do caso é a Comissão de Ética enviar um parecer para Guilherme Strenger, presidente do Conselho Deliberativo do clube, para que o processo seja finalizado e encaminhado para a votação dos conselheiros. Isso deve ocorrer em meados de março, quando Roberto de Andrade deverá se pronunciar sobre o caso. Se os conselheiros decidirem que ele é culpado, o dirigente será afastado do cargo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.