'Organizadas' da seleção prometem festa no jogo de terça-feira

Grupos de torcedores querem levar bandeiras, faixas e instrumentos musicais para a partida contra o Chile

PUBLICIDADE

Por Luis Filipe Santos
Atualização:

"Estamos preparando uma grande e bela festa no nosso último jogo". Estas palavras foram ditas por Edu Gaspar, diretor de seleções da CBF, durante a coletiva para a última convocação das Eliminatórias. Elas animaram grupos de torcedores, que há anos tentam liberação para fazer uma festa maior para a seleção dentro dos estádios.

+ Rodrigo Caio revela surpresa com convocação: 'Estava no dentista'

Três "organizadas" da seleção se movimentam para embelezar o Allianz Parque no jogo contra o Chile: a Torcida Canarinho, fundada em 2005; o Movimento Verde-Amarelo, surgido em 2010; e o Núcleo-BR, que passou a existir em 2014. As lideranças dos grupos conversam entre si para alinhar detalhes.

Único jogo da seleção brasileira no Allianz Parque foi um amistoso contra o México, em 2015 Foto: Daniel Teixiera/Estadão

PUBLICIDADE

"Queremos entrar com tudo, faixas, bandeiras e instrumentos musicais, o que depende da organização do evento, ou seja, da CBF. Estamos esperando uma resposta, um sinal verde, e parece que dessa vez vamos conseguir. Desejamos também conseguir a liberação para fazer fumaça dentro do estádio, antes do jogo começar, para não atrapalhar o andamento", diz Daniel Leon, líder da Canarinho.

Além disso, os grupos querem recepcionar os jogadores da seleção quando o ônibus estiver chegando ao Allianz. "O jogo é às 20h30, o time deve chegar mais ou menos duas horas antes. Estaremos lá, fazendo barulho e pirotecnia, com luzes e fumaça colorida", conta Carlos Madeira, líder do Núcleo-BR.

No Allianz Parque, as torcidas ficarão no setor Superior Norte, o que vendeu ingressos mais baratos – segundo Madeira, para ficar próximo ao "povão". A Polícia Militar paulista diz que se todos os trâmites burocráticos forem cumpridos, como especificado em julho deste ano, não haverá empecilhos à entrada do material. A CBF não informou se vai liberar os instrumentos, bandeiras e faixas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.