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Palmeiras fica no 1 a 1 com o Atlético Mineiro em jogo tumultuado

Partida em Minas Gerais é marcada por polêmicas por parte da arbitragem; time alviverde terá de vencer na volta para se classificar às semifinais da Copa Sul-Americana

Por Andre Rigue
Atualização:

Em confronto tumultuado e de muitas polêmicas por parte da arbitragem, o Palmeiras conquistou um bom resultado ao empatar com o Atlético-MG por 1 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG), no primeiro confronto pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Com o resultado, a equipe atuará por um empate sem gols ou por uma simples vitória na partida de volta, no dia 10 de novembro, para se classificar às semifinais - os mineiros precisarão ganhar ou empatar por mais de dois gols.

 

 

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Apesar de ter atuado diante de um rival com time misto, o Palmeiras se mostrou bastante satisfeito com o empate - reclamação só com a arbitragem. Felipão não tem muitas pretensões com o Campeonato Brasileiro e deve se concentrar na partida de volta, no Pacaembu. O time mineiro, em contrapartida, luta contra o rebaixamento e deve continuar a se dedicar no Brasileirão.

 

Nesta quarta-feira, o Palmeiras tentou aproveitar o desentrosamento dos reservas do Atlético-MG. Logo aos 6 minutos do primeiro tempo, Marcos Assunção fez bela enfiada para Kléber. O atacante saiu na cara do gol e bateu rasteiro. No entanto, o goleiro Renan Ribeiro fechou o ângulo e tirou a bola com as pernas.

 

Apesar do bom começo, o Palmeiras perdeu Valdívia aos 18 minutos. O chileno voltou a sentir dores na coxa e teve de ser substituído por Lincoln. Com a mudança, o Atlético-MG reequilibrou a partida na etapa inicial e só não abriu o marcador aos 20 minutos devido à bela defesa de Deola, que espalmou no reflexo chute de Neto Berola.

 

Lincoln foi muito marcado no primeiro tempo e o Palmeiras dependeu dos cruzamentos de Marcos Assunção para atacar. O Atlético-MG, por sua vez, ficou sem Daniel Carvalho, que deixou o gramado aos 27 minutos, machucado, para a entrada de Nikão. O time mineiro procurou explorar as falhas da defesa alviverde.

 

De olho no apito. Na etapa final, o Atlético-MG apostou em Obina, que brilhou no clássico contra o Cruzeiro - ele entrou no lugar de Neto Berola. O atacante teve uma boa chance para marcar logo aos 8 minutos. Após boa jogada pela esquerda dentro da área, Obina bateu cruzado. Deola novamente teve de pular para espalmar e salvar o alviverde.

 

Quando o Atlético-MG tentou colocar uma pressão, o Palmeiras chegou ao gol. Aos 10 minutos do segundo tempo, Kléber fez tabelinha com Tinga, recebeu na área e estufou as redes de Renan Ribeiro. Carrasco do time mineiro por ter atuado pelo Cruzeiro, o atacante acabou vaiado pela torcida atleticana.

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Os palmeirenses tentaram ampliar e reclamaram bastante da arbitragem. Aos 20 minutos do segundo tempo, o árbitro Marcelo de Lima Henrique assinalou penalidade para o Palmeiras, após Lincoln cair na área. Contudo, ele voltou atrás um minuto depois e marcou impedimento depois de consultar o bandeirinha - o meia realmente estava na frente.

 

Porém, o que deixou os jogadores do Palmeiras nervosos foi o pênalti marcado de Márcio Araújo sobre Obina, aos 26 minutos da etapa final. Felipão foi à loucura à beira do campo e não concordou com a marcação. O zagueiro Danilo ainda recebeu amarelo por reclamação. Após quatro minutos de muita confusão, Obina fez a cobrança e não deu chances para Deola.

 

Com o 1 a 1, o jogo ficou quente e aberto. Diego Souza, que também entrou na etapa final, não marcou por causa da bela jornada de Deola, que desviou um chute cruzado do meia com a ponta dos dedos. O Palmeiras teve sua última oportunidade aos 41 minutos, mas Luan não conseguiu passar por Renan Ribeiro após ficar livre dentro da área.

 

"Vamos fazer uma representação contra esse árbitro", afirmou o diretor de futebol, Wlademir Pescarmona, em Minas. "Não foi pênalti sobre o Obina, foi uma arbitragem ruim. O Palmeiras não pode aceitar essas coisas. O time foi bem superior no segundo tempo e merecia ter conquistado a vitória", completou o dirigente, em declaração às rádios mineiras.