Palmeiras se precavê de briga jurídica pelo meia Gustavo Scarpa

Briga com o Fluminense e rescisão por meio de liminar leva clube paulista a se cercar de provas contra possíveis problemas

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Por Ciro Campos
Atualização:

O anúncio da contratação do meia Gustavo Scarpa, oficializado nesta segunda-feira, pode não ter encerrado o assunto para o Palmeiras. O clube tem se precavido para uma possível briga na Justiça, pois o jogador conseguiu a rescisão com o Fluminense graças a uma liminar, situação que deixa o departamento jurídico do Palmeiras atento para possíveis questionamentos.

O Palmeiras garante estar tranquilo e munido de todos os documentos caso o Fluminense alegue na Justiça ter um valor a receber pela contratação. Os advogados do clube alviverde e representantes do jogador foram bastante cuidadosos nos movimentos finais antes de selar o acordo e se cercaram de evidências para buscar mostrar que a tanto a rescisão como a posterior contratação foram procedimentos legítimos.

O jogador acionou o Fluminense na Justiça para cobrar cerca de R$ 9,3 milhões por atrasos em compromissos como direitos de imagem, salários, férias e acerto do 13º salários de 2016 e 2017. O jogador de 24 anos teve a liminar favorável concedida na última semana. Na sexta-feira o nome dele apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, novidade que deixou o caminho livre para o acerto do Palmeiras.

Palmeiras venceu a concorrência de Corinthians e São Paulo para contratar o meia. Foto: Montagem / Palmeiras

Apesar de não precisar pagar nada ao clube carioca, o time alviverde vai precisar fazer um grande investimento. Entre luvas e comissão repassadas para o meia, o pai dele e empresários, serão gastos cerca de R$ 23 milhões. O valor foi publicado inicialmente pela ESPN e confirmado pelo Estado.

Em texto nas redes sociais, Scarpa criticou nesta segunda-feira o Fluminense. "Fui extremamente desrespeitado em várias ocasiões nesses cinco anos de clube e nunca expus ninguém a nada, em consideração à instituição e pessoas de bem que fazem parte dela. O clube é, e sempre será, maior do que qualquer jogador! Mas isso não dá o direito de me tratarem como bem entenderem, nem de ficarem me devendo verbas que foram combinadas, como estão me devendo até hoje", escreveu.

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